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Desenvolvimento de Aminoquinolinas Fluorescentes para Determinação de Mieloperoxidase

Processo: 24/16838-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Enzimologia
Pesquisador responsável:Valdecir Farias Ximenes
Beneficiário:Maiara Stefanini Borges Caires
Instituição Sede: Faculdade de Ciências (FC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/00959-0 - Sondas Fluorescentes e Dicróicas: Estudo e Desenvolvimento de Metodologias Bioanalíticas, AP.R
Assunto(s):Aminoquinolinas   Leucócitos   Corantes fluorescentes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aminoquinolinas | Espécies reativas de oxigênio (EROs) | leucócitos | Mieloperoxidase (MPO) | sondas fluorescentes | Estresse oxidativo, Espécies reativas de oxigênio

Resumo

A pesquisa biomédica moderna requer marcadores fluorescentes precisos para estudar processos celulares, como vias de sinalização e espécies reativas de oxigênio (EROs). Sondas fluorescentes são essenciais para detectar biomoléculas, monitorar reações enzimáticas e identificar mudanças em microambientes. Elas são sensíveis a características físico-químicas do meio, alterando seu rendimento quântico e o comprimento de onda de emissão conforme as variações ambientais, como polaridade e pH. As aminoquinolinas, uma classe de quinolinas, têm destaque no desenvolvimento de sondas fluorescentes devido ao seu núcleo heterocíclico e sistemas eletrônicos conjugados, conhecidos por suas propriedades fluorescentes e sensibilidade ao ambiente. A mieloperoxidase (MPO) é expressa em neutrófilos circulantes, monócitos e alguns macrófagos teciduais. Além do seu papel essencial no sistema antimicrobiano dos humanos via produção de ácido hipocloroso (HOCl), a MPO pode ser descarregada para fora dos fagócitos levando à dano tecidual durante a inflamação, sendo assim um fator-chave na fisiopatologia de doenças cardiovasculares, inflamatórias, neurodegenerativas, renais e imunomediadas. Portanto, desenvolver sondas capazes de detectar o envolvimento da MPO em processos patológicos é de grande relevância atual. O projeto propõe a síntese de aminoquinolinas com diferentes substituintes, estudo de suas propriedades espectroscópicas, solvatocrômicas e desenvolvimento de metodologia fluorescente para detecção da atividade enzimática da MPO e detecção de HOCl gerado por leucócitos. A hipótese é que essas aminoquinolinas modificadas possam servir como sondas fluorescentes seletivas e sensíveis para detectar a atividade da MPO, diferenciando diversas espécies oxidantes, contribuindo para novas ferramentas de monitoramento enzimático e avanços no diagnóstico e tratamento de doenças inflamatórias e oxidativas.

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