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Avaliação do papel da glicoproteína viral Gc na imunidade cruzada entre diferentes cepas do vírus Oropouche (OROV)

Processo: 24/22655-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2025
Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Rafael Freitas de Oliveira Franca
Beneficiário:Mayume Martins Santana
Instituição Sede: Plataforma de Pesquisa e Medicina Translacional. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Ministério da Saúde (Brasil). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/02373-3 - Aplicação de bibliotecas CRISPR para o screening de fatores celulares associados à neuroinfecção por arbovírus, AP.R
Assunto(s):Viroses   Vacinas   Vírus Oropouche   Virologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imunidade Protetora | infecção viral | Vacina | Vírus Oropouche | Virologia

Resumo

O vírus Oropouche é considerado uma zoonose negligenciada, pertencente à família Peribunyaviridae e ao gênero Orthobunyavirus, sendo transmitido por artrópodes circulantes na América Central, América do Sul e Caribe. Os sinais clínicos desta doença são semelhantes a outras arboviroses endêmicas da América Latina, como dengue, chikungunya, Zika e mayaro. Vários casos já foram identificados em países Sul-Americanos, como Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru. O OROV apresenta RNA de fita simples contendo três segmentos gênicos denominados: segmento S (small) que codifica a proteína N do nucleocapsídeo (NS) e a proteína não estrutural (NSs), segmento médio (medium) que codifica glicoproteínas (Gn, Gc e NSm) e o segmento grande (large) codificador da proteína L e uma RNA polimerase. Devido ao genoma ser segmentado, rearranjos gênicos podem ocorrer resultando em maior diversidade genética. As glicoproteínas Gc e a Gn são caracterizadas como glicoproteínas de fusão de membrana de classe II, constituídas como heterodímeros de Gn-Gc projetados de forma a cobrir a membrana do virion, tendo papel importante na infecção viral. Um recente surto de vírus Oropouche (OROV) na região norte do Brasil, com mais de 8.000 casos reportados somente em 2024, foi associado à detecção de uma nova linhagem viral denominada reassortant ou BR2015-2023, constituída por novos segmentos gênicos (M1L2S2). Sendo assim, o objetivo deste trabalho é caracterizar imunologicamente as glicoproteínas proteínas Gc, avaliando o potencial na indução de imunidade cruzada de diferentes isolados de OROV. Embora haja avanços na pesquisa que buscam compreender o patógeno, incluindo a identificação de novas linhagens como a encontrada recentemente no Brasil, não há vacinas disponíveis para o vírus Oropouche e nem tratamentos antivirais específicos ou imunizações eficazes para a doença. Dessa forma, o projeto poderá oferecer uma melhor compreensão dos mecanismos imunológicos envolvidos na indução de respostas protetoras com o propósito de mitigar os efeitos patogênicos e socioeconômicos ocasionados pelo arbovírus na saúde pública. (AU)

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