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Compreensão molecular da ferroptose em Cryptococcus neoformans

Processo: 25/11349-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Biologia e Fisiologia dos Microorganismos
Pesquisador responsável:Kelly Ishida
Beneficiário:Daniel Felipe Freitas de Jesus
Supervisor: James Warren Kronstad
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: University of British Columbia, Vancouver (UBC), Canadá  
Vinculado à bolsa:24/01658-4 - Ferroptose em Cryptococcus neoformans: abordagem molecular, celular e microbiológica, BP.PD
Assunto(s):Cryptococcus   Ferroptose   Morte celular   Micologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cryptococcus | Ferroptose | morte celular | Micologia

Resumo

Cryptococcus é o agente etiológico da criptococose, e estima-se que 147.000 mortes e mais de 190.000 casos da doença ocorram anualmente em todo o mundo. Essa alta mortalidade está associada à imunossupressão dos pacientes, aos fatores de virulência do fungo, ao arsenal limitado de antifúngicos disponíveis comercialmente e ao surgimento de cepas resistentes às opções terapêuticas. Para solucionar esse problema, inúmeras abordagens são utilizadas para descobrir novos alvos e novas moléculas terapêuticas. Na última década, a via da ferroptose (morte celular dependente de ferro) em células de mamíferos alcançou interesse médico devido à sua notável suscetibilidade à ativação em células tumorais resistentes à quimioterapia e propensas à metástase. Sabe-se que esses mecanismos de morte são conservados entre os organismos, especialmente entre células fúngicas e eucarióticas de mamíferos. Recentemente, observamos, por meio de ensaios de genômica comparativa e qPCR, a presença de genes da via da ferroptose em Cryptococcus neoformans (transportador tipo XC, tipo YGSC, tipo GPX4, tipo ACLS4, tipo LPCAT3). Além disso, leveduras de C. neoformans foram altamente suscetíveis à morte na presença de FeSO4 (Fe2+), sugerindo pela primeira vez a ocorrência de ferroptose neste fungo. Assim, para melhor compreender a ferroptose em Cryptococcus, pretendemos estudar o papel de genes-chave (tipo GPX4 e tipo ACLS4) nessa via de morte, bem como seu papel na virulência fúngica, gerando linhagens mutantes com esses genes reprimidos. (AU)

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