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Interação entre as Células Subtropicais do Atlântico e a AMOC: variabilidade do passado ao futuro

Processo: 25/05649-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Oceanografia - Oceanografia Física
Pesquisador responsável:Ilana Elazari Klein Coaracy Wainer
Beneficiário:Laura Sobral Verona
Instituição Sede: Instituto Oceanográfico (IO). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:20/14356-5 - A Bifurcação de Santos: presente e passado, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Atlântico Tropical
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atlantic Niño | future projections | large ensemble | Past warm climates | SST variability | Atlântico tropical

Resumo

As Células Subtropicais do Atlântico (STCs) são circulações rasas de revolvimento meridional que conectam regiões de subducção subtropicais com a ressurgência equatorial. São forçadas principalmente pelo vento, mas também interagem com a Circulação Meridional de Revolvimento do Atlântico (AMOC) e podem modular a variabilidade da temperatura da superfície do mar (SST), via Niño do Atlântico. Desta forma, também impactando padrões de precipitação, especialmente na América do Sul e na África. Apesar de sua importância, ainda existem muitas incertezas sobre a interação STCs-AMOC no contexto das mudanças climáticas. Observações sugerem que a AMOC tem enfraquecido nas últimas décadas, e modelos climáticos projetam um declínio contínuo no século XXI. No entanto, as consequências para as STCs e sua influência sobre a variabilidade da SST equatorial permanecem pouco compreendidas. O enfraquecimento da variabilidade do Niño do Atlântico também levanta a discussão sobre o papel das interações STCs-AMOC na modulação da ressurgência equatorial e do transporte de calor em cenários climáticos futuros. Este projeto pretende investigar a interação entre esses processos em diferentes estados climáticos, desde períodos quentes do passado até projeções futuras. Para isso, será utilizado um conjunto de simulações geradas a partir de um mesmo modelo (single-model large ensemble) e simulações de climas quentes do passado. O objetivo é identificar os principais mecanismos que conectam as mudanças no ramo superior da AMOC às STCs e avaliar o papel das STCs como potenciais mediadores da resposta do Niño do Atlântico. Ao integrar perspectivas do passado em conjunto com projeções futuras, este projeto busca aprimorar a compreensão da variabilidade climática do Atlântico tropical, da circulação oceânica e dos impactos climáticos regionais em cenários de aquecimento. (AU)

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