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A comunicação estratégica das agências reguladoras de saúde na América Latina no Twitter durante a campanha de vacinação contra a COVID-19: responder, silenciar ou alinhar?

Processo: 25/12985-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Ciência Política - Políticas Públicas
Pesquisador responsável:Elize Massard da Fonseca
Beneficiário:María Alejandra Costa
Supervisor: Laura Chaques Bonafont
Instituição Sede: Escola de Administração de Empresas de São Paulo (EAESP). Fundação Getúlio Vargas (FGV). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Institut Barcelona D'Estudis Internacionals, Espanha  
Vinculado à bolsa:24/00811-3 - A Governança e a Política da Regulação de Medicamentos, BP.PD
Assunto(s):Agências reguladoras   América Latina   COVID-19   Redes sociais   Vacinação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Agências Reguladoras | América Latina | comunicação regulatória | Covid-19 | redes sociais | Vacinação | Regulation

Resumo

Durante a pandemia de COVID-19, as agências reguladoras de saúde enfrentaram uma exposição pública sem precedentes, em um contexto atravessado por incertezas epistêmicas, pressões políticas e disputas em torno da autoridade técnica. Nesse cenário, a comunicação passou a desempenhar um papel central no posicionamento institucional. Este estudo propõe uma abordagem situada da comunicação regulatória, em contraposição às perspectivas predominantes que a concebem como uma resposta meramente defensiva diante de ameaças reputacionais. A partir dessa perspectiva, a comunicação é entendida como uma prática estratégica por meio da qual as agências constroem e negociam sua posição em redes dinâmicas de governança. Sustenta-se que decisões como responder seletivamente ou hierarquizar interlocutores dependem do poder relacional do ator interpelante e do momento específico dentro do ciclo da crise. A investigação empírica compara três agências reguladoras latino-americanas - ANMAT (Argentina), ANVISA (Brasil) e COFEPRIS (México) - com base nas interações discursivas no Twitter entre essas instituições e atores institucionais-chave, entre 2020 e 2022. O estudo utiliza técnicas de análise de redes egocêntricas e de processamento de linguagem natural (PLN) para examinar o posicionamento relacional das agências e sua evolução ao longo do tempo. O corpus de tweets foi construído a partir de um processo rigoroso de coleta e sistematização, desenvolvido durante os últimos seis meses de estágio de pós-doutorado no Brasil, que incluiu tanto a programação dos códigos de raspagem quanto a extração dos dados. A estadia no IBEI permitirá aprofundar a análise comparada das redes e avançar na compreensão das dinâmicas relacionais que estruturam a comunicação regulatória em contextos de crise. (AU)

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