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Cultura Material, Parentesco E Transformação Social: Grupos sociais, produção e circulação das estelas do Serapeum de Mênfis durante o reinado de Dario I (522 - 486 AEC)

Processo: 25/02177-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Marcelo Aparecido Rede
Beneficiário:Dirceu Almeida Pires
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Cultura material   Parentesco
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cultura material | Parentesco | Primeiro Período Persa | Serapeum | Egiptologia

Resumo

O projeto a seguir se insere dentro da linha de pesquisa do Laboratório do Antigo Oriente Próximo (LAOP-USP), "Impérios e comunidades locais: poderes, sociabilidades e culturas (séculos IX a.C - I d.C)". O projeto de pesquisa tem como objetivo analisar um corpus de estelas do Serapeum de Saqara datadas do Primeiro Período Persa no Egito (c.526-404 AEC) durante o reinado de Dario I (c.522-486).As estelas, como objetos que comemoram indivíduos que estiveram envolvidos no culto do touro Ápis localizado no templo de Ptah em Mênfis e em seu funeral no Serapeum, são fontes importantes para investigar as mudanças diacrônicas dos grupos que circulavam no entorno social dessa instituição. Primeiro, direcionamos o olhar para os grupos que estão representados nas estelas para investigar como utilizam esses objetos como forma de comemoração, exibição e legitimação de seu status social diante do panorama do domínio persa e suas decorrentes mudanças político-administrativas. Para isso, analisaremos os aspectos de produção e circulação desses objetos de modo a destacar os artesãos/escribas envolvidos em sua fabricação e sua relação com os indivíduos que as comissionaram. Para tanto, será necessário compreender sua materialidade e os aspectos visuais que habilitam essa legitimação e balizar o que se entende por comemoração. Em segundo lugar, tais grupos são retratados constituindo genealogias familiares, ou seja, com seus membros se relacionando entre si pelo parentesco. Isso nos oferece uma oportunidade de investigar qual a importância dessa dimensão, suas dinâmicas e os entendimentos que esses sujeitos possuem dele nesse contexto de representação. Desse modo, incorporamos uma abordagem antropológica para contemplar o parentesco como ferramenta teórica de análise.

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