Busca avançada
Ano de início
Entree

Relação entre temperamento e qualidade de carne de bovinos Nelore terminados em confinamento

Processo: 25/03593-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Zootecnia - Produção Animal
Pesquisador responsável:Saulo da Luz e Silva
Beneficiário:Leticia Kim Huang
Instituição Sede: Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA). Universidade de São Paulo (USP). Pirassununga , SP, Brasil
Assunto(s):Estresse   Metabolômica   Reatividade   Qualidade da carne
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:estresse | Metabolomica | Reatividade | Qualidade de carne

Resumo

O crescimento contínuo da população mundial tem aumentado a demanda por uma maior produção de alimentos, inclusive a carne bovina. Para aumentar a eficiência dos sistemas de produção de carne, a terminação de bovinos em confinamento é uma prática cada vez mais importante. No Brasil, a produção de carne é predominantemente baseada em animais zebuínos, os quais tem sido associado a uma maior reatividade, em comparação aos taurinos, o que pode gerar impactos negativos na qualidade da carne. Este estudo será desenvolvido para avaliar o efeito da reatividade de bovinos Nelore durante a fase de terminação em confinamento, sobre as características metabólicas e de qualidade da carne após o abate. Serão utilizados 96 bovinos da raça Nelore, machos não-castrados, alojados por, aproximadamente 90 dias, em confinamento experimental e distribuídos em baias coletivas equipadas com cochos eletrônicos (Intergado®, Betim, Minas Gerais, Brasil) e serão alimentados com uma dieta 25:75 na proporção de volumoso:concentrados. A reatividade dos animais será mensurada no primeiro e último dia de confinamento a partir do índice de reatividade, sendo classificados em reativo (¿ ¿ + 1¿), intermediário (¿ - 1¿ < índice < ¿ + 1¿) e calmo (¿ ¿ - 1¿). No início e final do confinamento serão feitas as pesagens dos animais para as medidas de desempenho (ganho de peso diário, eficiência alimentar e eficiência biológica), imagens termográficas (fronte, olho, costela e traseiro), temperatura retal, colheita de sangue para análises metabolômica de plasma e níveis de cortisol e avaliação de carcaça por ultrassonografia para a área de olho de lombo (AOLU), espessura de gordura subcutânea (EGSU) e espessura de gordura da picanha (EGPU). No abate será colhido o sangue da sangria para análises metabolômica de plasma e níveis de cortisol e será registrado o peso das carcaças para cálculo de rendimento de carcaça e, posteriormente, o peso de carcaça fria para perdas por resfriamento. O declínio de pH e temperatura serão registrados as 1, 3, 6, 9 e 24h post mortem no músculo Longissimus na região entre a 12ª e 13ª vértebra torácica da meia-carcaça esquerda e, posteriormente, será mensurada a área de olho de lombo no mesmo músculo. Serão coletados do músculo Longissimus entre a 9ª e a 13ª costelas, bifes de 2,54 cm de espessura e maturados por 0, 7, 14 e 21 dias. Após o tempo específico de maturação dos bifes, serão feitas as análises de cor (L*, a*, b*), perda de peso por cocção, força de cisalhamento e índice de fragmentação miofibrilar. Os resultados esperados nesta pesquisa são que os animais mais reativos terão menor desempenho durante a fase de terminação em confinamento, com alteração no perfil metabolômico, o qual irá influenciar negativamente características relacionadas a qualidade da carne.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)