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Desenvolvimento de biopolímeros para o controle de antracnose em mangas e efeitos na sua qualidade pós-colheita e sensorial

Processo: 25/07729-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Ciência e Tecnologia de Alimentos - Tecnologia de Alimentos
Pesquisador responsável:Paula Porrelli Moreira da Silva
Beneficiário:Laura Setten Correa
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Cinamaldeído   Compostos bioativos   Recobrimentos   Timol
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cinamaldeído | Colletotrichum gloeosporioides | Compostos bioativos | Mangífera índica L | recobrimentos | Timol | Tecnologia pós-colheita de frutas

Resumo

A antracnose, causada por Colletotrichum gloeosporioides, é uma das principais doenças pós-colheita da manga, comprometendo sua qualidade visual, valor comercial e aceitação no mercado. Além das perdas econômicas associadas ao apodrecimento dos frutos, a presença de lesões inviabiliza a exportação para mercados exigentes, como a União Europeia, que impõem limites rígidos de resíduos de defensivos agrícolas. Diante disto, este trabalho tem como objetivo avaliar a eficácia de biopolímeros à base de quitosana (Q) e microemulsão de cera de carnaúba (M), associados a compostos aos bioativos timol (T) e cinamaldeído (C), no controle da antracnose em mangas no pós-colheita. Para tanto, os biopolímeros serão avaliados em quatro tratamentos (QC, QT, MC e MT) in vitro, a fim de avaliar a ação sobre os fungos e determinar as concentrações mínimas inibitórias. Em seguida, o fungo será inoculado artificialmente nas mangas e, as mesmas formulações, com adição de um tratamento (controle negativo), serão testadas in vivo por imersão e avaliadas por 12 dias em condições de armazenamento controladas. Posteriormente, serão feitas avaliações pós-colheita por 35 dias a 10°C e mais 5 dias à temperatura ambiente, para simular condições de exportação. Para tais avaliações, baseando-se no teste in vivo, ocorrerá a seleção dos tratamentos mais promissores de Q e M, sendo dois tratamentos de biopolímeros e dois tratamentos controles, um positivo (biopolímero comercial Aruá¿) e um negativo (água). Por fim, os mesmos tratamentos passarão por teste sensorial para identificar o tratamento preferido. Os dados físico-químicos serão analisados por ANOVA e teste de Tukey (p<0,05), e os sensoriais pelo teste de Friedman. Espera-se que ao menos uma das formulações atue como barreira física e apresente atividade antifúngica efetiva, reduzindo a incidência da doença e mantendo a qualidade sensorial dos frutos durante o armazenamento.

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