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Volume do treinamento de força em indivíduos treinados: grandes aumentos podem promover menores adaptações musculares?

Processo: 25/01715-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 01 de janeiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Educação Física
Pesquisador responsável:Cleiton Augusto Libardi
Beneficiário:Júlio Benvenutti Bueno de Camargo
Supervisor: Michael Roberts
Instituição Sede: Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Auburn University, Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:24/14207-0 - Volume do treinamento de força em indivíduos treinados: grandes aumentos podem promover menores adaptações musculares?, BP.DR
Assunto(s):Hipertrofia muscular   Músculo esquelético   Treinamento de força
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:balanço proteico | degradação proteica | Hipertrofia Muscular | Músculo esquelético | número de séries | Treinamento de força

Resumo

Para que a hipertrofia do músculo esquelético ocorra de maneira contínua ao longo de um programa de treinamento de força (TF), recomenda-se que sua prescrição considere o princípio da sobrecarga progressiva. Uma das formas de garantir a sobrecarga progressiva é por meio da manipulação de variáveis do TF como o volume (número de séries semanais/grupo muscular). Embora a magnitude ideal da progressão do volume para maximizar a hipertrofia muscular ainda não esteja definida, sugere-se que grandes e abruptas progressões possam prejudicar a hipertrofia do músculo esquelético induzida pelo TF em consequência de uma resposta proteolítica aumentada. No entanto, essa hipótese ainda precisa ser confirmada. Dessa forma, os objetivos do presente estudo serão: (1) verificar se incrementos de 120% em relação ao volume previamente realizado (VOL120) podem atenuar a resposta hipertrófica da fibra e do músculo comparativamente a aumentos de 20% (VOL20); (2) comparar aguda e cronicamente o comportamento de biomarcadores de proteólise muscular (vias ubiquitina/proteassoma e calpaínas) entre os protocolos experimentais. Em um delineamento intra-sujeito e uni-cego, 30 sujeitos (15 mulheres e 15 homens) terão suas pernas randomizadas em uma das condições experimentais (VOL120 vs. VOL20). Serão avaliadas a área de secção transversa das fibras (imuno-histoquímica) e do músculo vasto lateral (ultrassonografia). Adicionalmente, por meio da técnica de Western Blotting, será analisada a expressão de proteínas envolvidas nas vias proteolíticas da ubiquitina/proteassoma (MuRF-1, Atrogin-1, FOXO1, FOXO3, 20S proteassoma) e calpainas (isoformas 1,2, e 3). Como resultados espera-se que a progressão de 120% no volume do TF promoverá uma hipertrofia muscular atenuada comparada a uma progressão de 20% no volume semanal. Nesse sentido, espera-se também que a progressão de 120% no volume promova maior resposta aguda e crônica dos biomarcadores proteolíticos comparado a progressão de menor magnitude.

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