Busca avançada
Ano de início
Entree

Consciência-de-si em Elizabeth Anscombe: uma análise de The First Person

Processo: 25/14423-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 05 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 19 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - História da Filosofia
Pesquisador responsável:Anderson Luis Nakano
Beneficiário:Carolina Bodanzky Bolognesi
Supervisor: Jean-Philippe Narboux
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Université de Strasbourg, França  
Vinculado à bolsa:24/19178-9 - Consciência-de-si em Elizabeth Anscombe: uma análise de The First Person, BP.IC
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Anscombe | consciência-de-si | Kripke | primeira pessoa | História da Filosofia Comtemporânea

Resumo

G. E. M. Anscombe no artigo The First Person (1975) examina a relação entre o uso do pronome "Eu" e a noção de consciência-de-si, questionando a concepção de que "Eu" funcione como uma expressão referencial equivalente a um nome próprio. Sua análise leva à formulação do condicional: "se 'Eu' é uma expressão referencial, então Descartes estava certo sobre qual era a referência [a saber, a res cogitans]". Esse condicional é sustentado pela identificação, feita por Anscombe, de três graus de garantia de referência que devem ser cumpridos para que uma expressão seja considerada referencial: (1) a existência de um referente; (2) a correspondência entre o tipo de objeto que o falante pretende referir e o tipo efetivamente referido; e (3) a impossibilidade de erro na identificação do referente. O foco da presente pesquisa recai sobre o segundo grau de garantia de referência, que estabelece a impossibilidade de erro quanto ao tipo de objeto ao qual "Eu" se refere. A pesquisa busca esclarecer como essa exigência semântica - segundo a qual um nome próprio deve estar vinculado a uma concepção de objeto - sustenta o argumento de Anscombe e conduz à problematização da noção de consciência-de-si como a consciência de um si. Para isso, serão analisadas as críticas de Saul Kripke ao argumento de Anscombe, em especial sua recusa em aceitar a implicação cartesiana do condicional. Pretende-se, assim, elucidar em que medida a exigência semântica questionada por Kripke constitui, para Anscombe, um ponto estrutural na distinção entre referência e consciência-de-si. (AU)

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)