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Caracterização de subpopulações de células T reguladoras intestinais e circulantes durante a doença de Crohn e em modelo experimental de inflamação intestinal

Processo: 25/13704-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Aplicada
Pesquisador responsável:Raphael Sanches Peres
Beneficiário:Sofia Lírio Santos Silva
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/17817-1 - Identificação de interações celulares que afetam a função de células T reguladoras em doenças inflamatórias intestinais, AP.JP
Assunto(s):Doença de Crohn   Imunofarmacologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células Tregs | Doença de Crohn | Doença Inflamatória Intestinal (DII) | Imunopatologia intestinal | Microambiente intestinal | Modelo murino de colite | Imunofarmacologia

Resumo

As células T reguladoras Foxp3+ (Tregs) desempenham um papel crucial na manutenção da homeostase imunológica. A disrupção dessa homeostase pode resultar em doença inflamatória intestinal (DII), uma condição marcada pela inflamação crônica do trato gastrointestinal. Alterações na composição e função dos subconjuntos de Tregs podem estar subjacentes à DII em determinados pacientes. No entanto, a heterogeneidade das Tregs e suas interações com outras células intestinais na DII são pouco compreendidas. Existem diferentes subpopulações de Tregs no intestino, cada uma com características e funções supressoras distintas. As Tregs atuam em conjunto com uma rede diversificada de células, e essas interações são essenciais para a adaptação tecidual e aquisição de suas funções supressoras. A relevância dos subconjuntos de Tregs durante a inflamação intestinal, remissão da doença e resposta terapêutica ainda não está completamente caracterizada. Dados prévios obtidos durante o pós-doutoramento do pesquisador responsável fornecem evidências de que células Tregs intestinais aumentam a expressão proteica de KLRB1 (CD161) após o tratamento com anti-TNF em pacientes com DII que respondem a essa terapia, a qual é a primeira linha de biológicos utilizada para o tratamento de DIIs. A população de Tregs expressando CD161 está associada ao reparo tecidual, mas os mecanismos moleculares que regem essa subpopulação e a aquisição desse fenótipo ainda são pouco conhecidos. Outros dados também identificaram uma subpopulação de Tregs com elevada expressão gênica do receptor FCRL3 na circulação de pacientes com DII. Tregs expressando FCRL3 são descritas como defeituosas na modulação de processos inflamatórios no tecido e estão associadas com a atividade da doença em pacientes com artrite reumatoide. Neste contexto, o presente projeto visa caracterizar os subconjuntos de células Tregs humanas e murinas durante a inflamação intestinal. As subpopulações de Tregs humanas serão caracterizadas, com foco na expressão de CD161 e FCRL3, a partir de amostras de sangue periférico e ressecções cirúrgicas de pacientes com doença de Crohn (DC) e indivíduos controles utilizando citometria de fluxo espectral. Além disso, serão caracterizadas subpopulações de Tregs intestinais e do baço em animais submetidos ao modelo de colite induzida por infecção com Helicobacter hepaticus combinado ao bloqueio da sinalização de IL-10. Dessa forma, este projeto fornecerá informações relevantes sobre as diferentes subpopulações de Tregs encontradas no intestino e na circulação durante a inflamação intestinal e homeostase em humanos e camundongos, gerando novas perspectivas para o desenvolvimento de novas estratégias terapêuticas relacionadas com a manipulação das Tregs na DC. (AU)

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