Atividade física e resiliência ao estresse: investigando o papel da via DLS-DRN na resposta ao estresse em ratas

• Processo: 25/15504-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2026
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
• Pesquisador responsável: Marucia Chacur
• Beneficiário: Matias Cardoso Grande
• Supervisor: Michael Vincent Baratta
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Instituição Anfitriã: University of Colorado Boulder, Estados Unidos
• Vinculado à bolsa: 25/08458-3 - Explorando o Manejo da Dor: Avaliação de Mecanismos Moleculares, Físicos e Bioquímicos em resposta à Fotobiomodulação em Modelo de Neuropatia periférica., BP.IC
• Assunto(s): Atividade física Dor Estresse Neurociências Neuroanatomia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Atividade Física | Dor | estresse | Neurociência | neuroanatomia

Resumo

Dor neuropática, uma condição induzida por danos ao sistema nervoso, é prevalente em mulheres e frequentemente agravada pelo estresse crônico, embora os mecanismos específicos por sexo ainda sejam pouco estudados. Evidências emergentes indicam que os mecanismos de plasticidade neural, incluindo aqueles regulados pela via de sinalização mTOR e pelo fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), podem estar na base tanto2da resiliência ao estresse quanto da modulação da dor crônica. Notavelmente, as sinalizações de mTOR e BDNF influenciam a remodelação sináptica e as respostas neuroimunes, que são profundamente moldadas pelas flutuações hormonais em fêmeas. O laboratório do Dr. Baratta (Universidade do Colorado em Boulder) demonstrou que ratas respondem mais intensamente aos efeitos protetores do exercício contra o estresse do que os machos, sugerindo um envolvimento específico por sexo dos circuitos neurais que mediam a resiliência. Este projeto investiga como a atividade física voluntária promove a resiliência ao estresse em fêmeas por meio de circuitos cerebrais específicos, particularmente o estriado dorsolateral (DLS) e suas projeções GABAérgicas para o núcleo dorsal da rafe (DRN), e examina o papel da sinalização do BDNF e da expressão de mTOR nesses caminhos. Este estudo contribuirá para a identificação de estratégias não farmacológicas para o tratamento da dor crônica e de distúrbios relacionados ao estresse, com especial relevância para pacientes do sexo feminino. (AU)