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Adsorção de antidepressivo (fluoxetina) em meio aquoso por biossorventes preparados de bagaço de cana-de-açúcar: nanocompósito magnético e carvão ativado.

Processo: 25/07531-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2025
Área de conhecimento:Engenharias - Engenharia Sanitária - Tratamentos de Águas de Abastecimento e Residuárias
Pesquisador responsável:Elma Neide Vasconcelos Martins Carrilho
Beneficiário:Camille Cristina Siguinolfi
Instituição Sede: Centro de Ciências Agrárias (CCA). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Araras , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/08358-0 - Predição e priorização de fármacos nos estados de São Paulo e da Paraíba visando o desenvolvimento de estratégias de monitoramento e remoção em meio aquoso (PRIOFARMA SP-PB), AP.R
Assunto(s):Adsorção   Biossorção   Contaminantes emergentes   Fármacos   Nanopartículas
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adsorção | biossorção | contaminantes emergentes | fármacos | nanopartícula | Tratamento de águas | Remoção de contaminantes emergentes de águas

Resumo

A elaboração de métodos para tratamento de águas e efluentes que visam a eliminação de contaminantes emergentes (CE) é um tema amplamente discutido na comunidade científica, devido à persistência desses poluentes no ecossistema e aos danos imensuráveis causados à saúde. Entre esses, destacam-se os fármacos, cuja presença em corpos d'água decorre do descarte inadequado e da excreção parcial pelo corpo humano. No Brasil, observou-se um aumento significativo no consumo de antidepressivos desde a pandemia de COVID-19, com destaque para o cloridrato de fluoxetina (FLX). Diante dessa problemática, é pertinente desenvolver materiais capazes de remover CE do meio aquoso, levando em consideração custos, disponibilidade e abundância de matéria-prima, eficácia e segurança. Nesse contexto, a biossorção emerge como uma alternativa viável, pois utiliza materiais biológicos capazes de adsorver contaminantes em sua superfície. Pelo exposto, propõe-se a utilização de um resíduo da agroindústria, bagaço de cana-de-açúcar (SB), como precursor na produção de 2 (dois) biossorventes: SB modificado com nanopartículas (NP) magnéticas de Fe3O4 (SB-NP) e carvão ativado (AC) produzido de SB, nanomodificado com magnetita (SBAC-NP). A eficácia desses materiais na remoção de resíduos de FLX de ambientes aquáticos contaminados será avaliada. Para tal, serão conduzidos ensaios de capacidade de sorção, efeito do pH e da cinética de sorção, assim como da dose adequada de adsorvente. Os teores de FLX serão quantificados por Espectrometria de Absorção Molecular na região UV/Vis e modelos isotérmicos serão aplicados para se estudar os processos envolvidos na sorção. A caracterização dos adsorventes será realizada por meio das técnicas Espectroscopia de Absorção na região do Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR), Difratometria de Raios-X (DRX) e Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV). Por fim, serão realizados ensaios de sorção de FLX de amostras reais de águas contaminadas com o fármaco. (AU)

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