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Análise do papel regulatório da Sirtuína 1, sobre o estresse oxidativo e inflamação na Periodontite, associada ou não ao Diabetes.

Processo: 24/18782-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Periodontia
Pesquisador responsável:Morgana Rodrigues Guimarães Stabili
Beneficiário:Lucas Nogueira Ramos
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOAr). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus   Periodontite
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes | Modulação do hospedeiro | Periodontite | Sirtuina | vias de sinalização intracelular | Periodontia

Resumo

A periodontite é uma doença inflamatória crônica e multifatorial associada a um biofilme disbiótico, caracteriza pela perda progressiva do aparato de inserção dos dentes e com alta prevalência, mediada, sobretudo, pela resposta imune inata do hospedeiro a um desafio microbiano oral. O diabetes mellitus (DM), por sua vez, é uma doença metabólica caracterizada por hiperglicemia crônica, decorrente da produção deficiente de insulina, resistência aos efeitos da insulina ou uma combinação de ambos. A doença, que pode afetar a qualidade de vida e a saúde pública, está associada a um alto risco de complicações, incluindo doença macrovascular, neuropatia, nefropatia e atraso na cicatrização de feridas. Existe uma relação bidirecional sugerida entre a periodontite e o diabetes, de modo que a doença periodontal (DP) também pode contribuir para o desenvolvimento do diabetes e vice-versa. As sirtuínas, uma família de dinucleotídeos dependentes de nicotinamida adenina, são uma classe de enzimas que regulam processos celulares críticos como integridade do genoma e metabolismo, silenciamento gênico e apoptose, que tem sido extensivamente estudada na regulação do envelhecimento e de doenças relacionadas à idade. Estas proteínas também são moduladoras essenciais do estresse oxidativo e da inflamação, uma vez que podem regular a expressão e ativação de fatores transcricionais, bem como enzimas antioxidantes, através de modificação epigenética e modificações pós-traducionais. O aumento da expressão e ativação das sirtuínas tem sido associado à supressão da inflamação em diversos estudos pré-clínicos e clínicos de doenças inflamatórias como diabetes e com redução da reabsorção óssea em modelos experimentais de doenças osteolíticas. A sirtuína 1 (SIRT1) é a desacetilase mais estudada da família das sirtuínas e está envolvida em processos biológicos como senescência e diferenciação celular, apoptose, autofagia, atividade mitocondrial, metabolismo de lipídios e açúcares, estresse oxidativo e inflamação. Inibição da inflamação dos tecidos gengivais e da reabsorção óssea em modelo experimental de periodontite foi observada em grupos tratados com resveratrol, um ativador não específico de sirtuína, através da redução do estresse oxidativo. Adicionalmente, dados da literatura demonstraram que o tratamento periodontal básico de pacientes com periodontite, mostraram um aumento dos níveis séricos de SIRT1, indicando o envolvimento da sirtuína na patogênese da periodontite. Os efeitos benéficos da ativação da SIRT1 também têm sido observados no aumento da sensibilidade à insulina e redução dos níveis plasmáticos de glicose em estudos pré-clínicos, demonstrando seu papel promissor na modulação do diabetes tipo 2. Considerando o protagonismo das sirtuínas sobre a inflamação e o estresse oxidativo, diversos ativadores farmacológicos destas proteínas têm sido desenvolvidos e avaliados terapeuticamente em doenças inflamatórias, e associados à redução de sinais e sintomas, pré-clinicamente. Alguns destes fármacos sintéticos têm demonstrado grande potencial em aumentar a expressão das sirtuínas, como o SRT1720, quando comparados aos ativadores naturais. Tendo em vista o protagonismo das sirtuínas na regulação da inflamação e do estresse oxidativo, e que o SRT1720 apresenta grande potencial em aumentar a ativação de SIRT1, além da escassez de resultados indicando o papel do ativador sobre a SIRT1 aplicada à progressão da periodontite, o presente estudo tem como objetivo avaliar o papel do SRT1720 enquanto ativador da SIRT1, sobre a periodontite, associada ou não ao diabetes, em estudo pré-clínico em camundongos. (AU)

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