Bolsa 22/03393-2 - Saúde bucal, Dieta hiperlipídica - BV FAPESP
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Efeitos do tratamento com melatonina sob o estresse oxidativo no musculo e inflamação em ratos com periodontite apical submetidos a dieta hiperlipídica

Processo: 22/03393-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2022
Data de Término da vigência: 31 de agosto de 2022
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Odontologia Social e Preventiva
Pesquisador responsável:Doris Hissako Matsushita
Beneficiário:Ana Clara Paulino Bollini
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Saúde bucal   Dieta hiperlipídica   Estresse oxidativo   Obesidade   Melatonina   Periodontite   Modelos animais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Defesa antioxidante | dieta hiperlipídica | Estresse oxidativo | melatonina | Periodontite apical | saúde bucal | Odontologia Social e Preventiva

Resumo

Para compreender como a obesidade desencadeia inúmeras disfunções fisiológicas, são empregados diversos modelos dietéticos em animais a fim de verificar e relacionar como o ganho de peso excessivo afeta a saúde dos animais. Inúmeras doenças crônicas relacionadas ao excesso adiposidade vem aumentando ao longo dos anos, devido ao estilo de vida. De fato a obesidade é uma condição multifatorial e um dos principais contribuintes para o desenvolvimento de hipertensão, diabetes mellitus, doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e síndrome metabólica. É importante ressaltar que essas patologias estão associadas à inflamação crônica, que é caracterizada pela produção exacerbada de mediadores inflamatórios as quais estão associadas a ativação de vias de sinalização inflamatórias, aumento de radicais livres e espécies reativa de oxigênio (EROs) que em desequilíbrio favorece o estresse oxidativo. Dada a estreita relação entre inflamação e o estresse oxidativo, o papel das EROs e dos sistemas antioxidantes tem chamado atenção nos últimos anos na patogênese da lesão tecidual periodontal. A periodontite apical (PA) é uma inflamação que resulta na destruição dos tecidos perirradiculares acometendo diversos danos à polpa dentária. Com o avanço do processo inflamatório, o organismo desencadeia uma série de respostas imunes, recrutando várias classes de células imunocompetentes, mensageiros intercelulares e moléculas efetoras. Os efeitos terapêuticos da melatonina na periodontite foram muito bem documentados em vários estudos in vitro, em animais e ensaios clínicos principalmente nas periodontites por diminuir reabsorção óssea e na eliminação de espécies reativas de oxigênio. Entretanto são escassos os estudos que investigam os efeitos da periodontite apical associada aos modelos de dietas hiperlipídica e ao tratamento com melatonina no estresse oxidativo. Portanto, o objetivo deste estudo é investigar os efeitos da associação da periodontite apical, dieta hiperlipídica e tratamento com ME no estresse oxidativo e inflamação no músculo gastrocnêmico em ratos. Para tanto, 80 ratos (Wistar, machos, 60 dias) serão distribuídos em 8 grupos (n= 10): 1) controle (CN); 2) PA; 3) DHL; 4) DHL+PA (DHLPA); 5) CN+ME (CNME); 6) PA+ME (PAME); 7) DHL+ME (DHLME); 8) DHL+PA+ME (DHLPAME). Inicialmente os grupos DHL, DHLPA, DHLME e DHLPAME serão alimentados por 107 dias com dieta composta por 45,5% de ração padrão + 22,7% de banha animal+ 22,7% de gordura vegetal+ 9% de sacarose; os demais grupos receberão dieta padrão. No 7º dia os grupos PA, DHLPA, PAME e DHLPAME serão submetidos a indução da PA e, após 70 dias receberão ME (5 mg/Kg, diluída na água de beber, por 30 dias). Ao término do tratamento serão avaliados os seguintes parâmetros: 1) Concentrações plasmáticas de TNF-±, IL-1² e LPS; 2) Avaliação do estresso oxidativo no músculo gastroecnêmio: a) dano oxidativo lipídico e proteico por meio da dosagem das concentrações de proteína carbonilada (PC) e substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARs); b) defesa antioxidante não enzimática por meio da dosagem da capacidade antioxidante total não-enzimática (FRAP) e das concentrações de glutationa reduzida (GSH); c) defesa antioxidante enzimática por meio da atividade das enzimas Superóxido disumutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa peroxidase (GPx). A análise estatística será feita por análise de variância ANOVA seguida pelo teste de Tukey, o nível de significância será de 5%. (AU)

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