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Revelando caminhos evolutivos em formigas cultivadoras de fungos: um estudo filogenômico do gênero Mycetomoellerius Solomon et al., 2019 (Hymenoptera: Formicidae)

Processo: 24/20819-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2025
Data de Término da vigência: 31 de março de 2029
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Gabriela Procópio Camacho
Beneficiário:Carlos Daniel Assis dos Santos
Instituição Sede: Museu de Zoologia (MZ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/12809-0 - Desvendando padrões ocultos: explorando a diversidade e o endemismo filogenético das formigas da Mata Atlântica por meio de dados genômicos, AP.JP
Assunto(s):Filogenia   Formicidae   Revisão taxonômica   Taxonomia   Sistemática
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Filogenia | Filogenômica | Formicidae | Mutualismo fungos-formigas | revisão taxonômica | Taxonomia | Sistemática

Resumo

As formigas cultivadoras de fungos (Attina) mantêm uma relação mutualística obrigatória com fungos da ordem Agaricales, formando um grupo monofilético diverso de aproximadamente 249 espécies descritas em 20 gêneros. Com base em dados moleculares, o gênero Trachymyrmex s.l. Forel 1893 foi dividido em três gêneros: Mycetomoellerius Solomon et al. 2019, Paratrachymyrmex Solomon et al. 2019 e Trachymyrmex. Conforme circunscrito atualmente, o gênero Mycetomoellerius inclui o maior número de espécies descritas e muitas outras não descritas. Os Elementos Ultra-Conservados (UCEs) emergiram como marcadores-chave para estudos genômicos, contribuindo fortemente para relações evolutivas robustas entre espécies. Este estudo tem como objetivo realizar uma revisão taxonômica do gênero de formigas cultivadoras de fungos Mycetomoellerius, com suporte filogenômico, visando revisar as características morfológicas e moleculares das espécies, identificar e resolver sinonímias, descrever e redescrever espécies e construir uma filogenia robusta para o gênero. A coleta de colônias será realizada em diversas regiões do Brasil, seguindo protocolos específicos para garantir a aquisição de operárias, larvas, pupas, machos, rainhas e jardins de fungos. Além das amostras de campo, também serão estudados exemplares de coleções científicas. Análises morfológicas, medições, fotografias e dissecações serão realizadas para detalhar as características anatômicas. Para a análise molecular, o DNA será extraído tanto de amostras de campo quanto de coleções científicas, utilizando métodos destrutivos e não destrutivos. Bibliotecas de DNA serão preparadas e sequenciadas, com processamento dos dados pelo pipeline bioinformático PHYLUCE. Os contigs serão alinhados para construir árvores filogenéticas utilizando os métodos de Máxima Verossimilhança e Inferência Bayesiana. A análise filogenômica permitirá a comparação de dados genéticos entre diferentes populações, fornecendo uma base robusta para a revisão taxonômica do gênero. (AU)

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