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Eleitores, voluntários e colaboradores: relações entre público e privado e as novas formas de urbanização periférica na Zona Sul de São Paulo

Processo: 24/02319-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2028
Área de conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Planejamento Urbano e Regional
Pesquisador responsável:Isadora de Andrade Guerreiro
Beneficiário:Ana Luiza Vieira Gonçalves
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/12851-7 - Observatório de Remoções: dimensões interdisciplinares do risco em tempos de mudanças climáticas e crise habitacional, AP.TEM
Assunto(s):Regularização fundiária   Urbanização
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:neoclientelismo | regularização fundiária | urbanização | violência da urbanização | Políticas Públicas Urbanas

Resumo

O presente projeto de pesquisa se estrutura a partir de uma conjunto de incursões etnográficas em favelas e ocupações na Zona Sul da cidade de São Paulo para desenvolver a hipótese de que mudanças das dinâmicas de urbanização de favelas, somadas a acomodações e transformações na esfera política e econômica têm como efeito o processo que estamos denominando como neoclientelismo. A noção do neoclietelismo tem como pressuposto a noção lefebvriana da violência da urbanização, na qual entende-se que processos de urbanização envolvem um conjunto de violências para sua efetivação, sejam elas ligadas a dimensão da propriedade, do planejamento urbano ou cotidianas. Sendo assim, o avanço da urbanização, considera também práticas violentas, seja por parte do poder público ou de agentes locais. Considerando a existência, no momento presente, de três lógicas pelas quais os processos de urbanização podem acontecer - a saber: (1) processos públicos de urbanização; (2) urbanização a "conta gotas" ou auto urbanização; (3) processos privados de urbanização -, o projeto visa o desenvolvimento da noção de neoclientelismo, entendendo que essa atualização dos modos de fazer de agentes públicos em territórios periféricos funcionam não apenas como operador das formas de urbanização, mas é parte constituinte de suas versões contemporâneas. (AU)

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