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Deficiência leve de iodo: repercussões moleculares e funcionais sobre o eixo hipotálamo-hipófise-tireoide materno, a placenta e o desenvolvimento da tireoide fetal

Processo: 25/13852-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Caroline Serrano Do Nascimento
Beneficiário:Thacila de Oliveira Marques
Instituição Sede: Instituto de Ciências Ambientais, Químicas e Farmacêuticas (ICAQF). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Diadema. Diadema , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:24/09333-7 - Impacto da deficiência leve de iodo durante a gestação e/ou lactação sobre o desenvolvimento embrionário da tireoide e a programação de disfunções tireoidianas durante a vida adulta: uma abordagem ômica, AP.R
Assunto(s):Deficiência de iodo   Gravidez   Placenta   Prole   Glândula tireoide   Fisiologia endócrina
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:deficiência de iodo | eixo hipotálamo-hipófise-tireoide | gestação | placenta | prole | Tireóide | Fisiologia Endócrina

Resumo

O iodo é fundamental para a síntese dos hormônios tireoidianos (HT), cuja disponibilidade adequada é particularmente crítica durante períodos-chave do desenvolvimento, como a gestação. A deficiência severa de iodo durante a gravidez resulta em consequências drásticas para a função do eixo hipotálamo-hipófise-tireoide (HHT) materno, assim como para o desenvolvimento embrionário. No entanto, as consequências da deficiência leve de iodo no funcionamento do eixo HHT materno e fetal, bem como seu impacto na transferência de iodeto e HT pela placenta, ainda não estão completamente elucidadas. Ressalta-se que a gestação é um período de risco para o desenvolvimento de deficiência leve de iodo, e muitos estudos apontaram uma alta prevalência dessa deficiência nutricional em gestantes ao redor do mundo e no Brasil. Portanto, o presente estudo terá como objetivo investigar o impacto da deficiência leve de iodo sobre aspectos moleculares e funcionais do eixo HHT materno e fetal, além de avaliar as consequências dessa condição para o tecido placentário. Para tal, camundongos fêmeas gestantes serão mantidos sob dieta com deficiência de iodo e receberão água suplementada com iodeto de sódio em concentrações adequadas (0,2 mg NaI/L) ou levemente deficientes (0,08 mg NaI/L) ao longo de todo o período gestacional. No vigésimo dia gestacional (GD20), as fêmeas prenhes serão eutanasiadas e os seguintes tecidos serão coletados: hipotálamo, hipófise, tireoide e glândula mamária. Além disso, os fetos serão removidos, pesados, e suas respectivas placentas e tireoides serão coletadas. As amostras serão analisadas quanto à expressão gênica e proteica, avaliação histológica e dosagens hormonais. Este estudo visa contribuir para o esclarecimento dos impactos de um desequilíbrio nutricional frequente entre gestantes sobre a atividade do eixo HHT materno, a funcionalidade placentária e o desenvolvimento embrionário da tireoide na prole. A partir dos dados obtidos, será possível propor novas estratégias e/ou políticas de saúde pública com foco na prevenção da deficiência iódica em populações particularmente suscetíveis ao desenvolvimento de disfunções tireoidianas, como gestantes e fetos. (AU)

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