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Estética e natureza na Farbenlehre de Goethe

Processo: 25/00213-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 28 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia
Pesquisador responsável:Marco Aurélio Werle
Beneficiário:João Augusto Araújo Ferreira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Artes   Cor   Estética   Johann Wolfgang von Goethe   Natureza   Pintura
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Arte | cor | estética | Goethe | natureza | pintura | Estética e Filosofia da Arte

Resumo

Propomo-nos a investigar a doutrina das cores de Goethe, em sua acepção natural e artística, a partir do corpo da Zur Farbenlehre (1810). Rastreando as principais referências teóricas de seu pensamento, pretendemos elencar o modo como Goethe interpreta e, ao mesmo tempo, adentra no debate acerca da autonomia da pintura, tanto no âmbito de uma estética das cores quanto no território de sua natureza física. Ademais, entendemos que situar esta tradição, segundo o diálogo aberto pela doutrina goetheana das cores, permite não só uma avaliação alternativa sobre as tendências artísticas da época moderna, mas também uma consideração adicional a respeito do tratamento dado à questão pela estética na filosofia clássica alemã. Portanto, este plano põe Goethe diante da compreensão da óptica no século XVIII e de toda a sua literatura científica precedente, com particular atenção ao horizonte da história da arte, cujos eixos centrais determinaram os rumos da arte representacional no Ocidente. Nos Materialien zur Geschichte der Farbenlehre, nosso autor mobiliza os momentos-chave da compreensão da natureza das cores e de suas relações, a partir da análise das individualidades históricas sob o olhar do artista, bem como das técnicas pictóricas para a sua emancipação. A pesquisa ainda se insere na formulação dos elementos constitutivos às artes visuais - entre estes, destaca-se a teorização da perspectiva, datada do século XV, que perfaz um dos pontos fulcrais do pensamento humanístico, do qual a arte é uma parte essencial. Desse modo, reconstrói-se a oposição entre colore, enquanto fenômeno sensível, e disegno, de teor intelectivo, assegurado pela teoria perspéctica pautada na geometria euclidiana e na matematização do espaço refletido. (AU)

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