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Suplementação com Ácido Araquidônico Deuterado para o Manejo da Dor na Doença Falciforme: um Ensaio Pré-clínico em Modelo Transgênico Humanizado.

Processo: 24/17462-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de setembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2028
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Química de Macromoléculas
Pesquisador responsável:Sayuri Miyamoto
Beneficiário:Ana Clara Albertin Zucão
Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:13/07937-8 - Redoxoma, AP.CEPID
Assunto(s):Ácido araquidônico   Anemia falciforme   Dor   Endocanabinoides   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:ácido araquidônico | anemia falciforme | Dor | Endocanabinóides | Inflamação | prostanóides | Lipídeos modificados.

Resumo

Introdução: A anemia falciforme (AF) é uma doença genética que afeta milhares de pessoas ao redor do mundo. No Brasil, a expectativa de vida dos indivíduos com a doença é menor do que comparada a média nacional. Apresentando fisiopatologia complexa, os eventos hemolíticos e vaso-oclusivos resultam em crises dolorosas, principal causa de hospitalização. Os ácidos graxos poliinsaturados, como o ácido araquidônico (ARA), são importantes precursores de mediadores em processos inflamatórios e dolorosos. O ARA, em especial, atua intensificando a produção dos mediadores oxidados pró-inflamatórios. No entanto, a substituição de seus hidrogênios bis-alílicos por deutério parece reduzir sua metabolização enzimática e não enzimática. Objetivo: Avaliar a eficácia da suplementação com ARA deuterado (D-ARA) na modulação da inflamação e dor em um modelo de camundongo transgênico humanizado para AF, utilizando assinaturas de prostanoides e endocanabinoides circulantes. Materiais e Métodos: Para investigar o mecanismo de ação do D-ARA, serão utilizadas linhagens de macrófagos RAW264.7 e macrófagos primários derivados da medula óssea. O estudo em modelo animal será realizado em três grupos: controle (HbSF), suplementado com D-ARA (HbSS-D) e sem suplementação (HbSS). Após o tratamento, os animais serão submetidos aos testes comportamentais para análise da hiperalgesia mecânica e ao frio A incorporação do deutério e o perfil de lipídeos oxidados, assim como a medição dos níveis dos endocanabinoides e congêneres serão realizadas por cromotrografia líquida acoplado à espectrometria de massa de alta resolução. Por fim, as citocinas, quimiocinas, Hb livre, PrdX 1 e 2, serão quantificadas no plasma pela técnica de Cytometric Bead Array (CBA), a partir do método BD® CBA Flex Sets e o neuropeptídeos por ensaio imunoenzimático. A proposta inova ao investigar uma abordagem personalizada, com foco em biomarcadores e alternativa terapêutica promissora para o manejo da dor, com potencial para reduzir hospitalizações e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. (AU)

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