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Metodologias Emergentes para Caracterização de Matrizes Complexas via Espectrometria de Massas

Processo: 25/13766-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2028
Área de conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Química - Química Analítica
Pesquisador responsável:Alexandra Christine Helena Frankland Sawaya
Beneficiário:Luan Felipe Campos Oliveira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Biomassa   Espectrometria de massas   Lignina   Métodos analíticos de preparação de amostras   Química verde
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Biomassa | Espectrometria de massas | Fontes De Ionização | Lignina | Preparo de amostras | Química Verde | Espectrometria de Massas

Resumo

A química de microgotículas é um tópico emergente na comunidade de espectrometria de massas devido a suas propriedades reacionais únicas. Elas podem aumentar em até seis ordens de magnitude a velocidade de reações, permitindo até mesmo a realização de reações em condições ambiente que não ocorrem em solução. A principal aplicação até o momento foi a de realização de derivatizações para análise de compostos orgânicos via espectrometria de massas. Entretanto outras aplicações têm sido exploradas como digestão de proteínas e de DNA, investigação de rotas de síntese orgânica e desenvolvimento de metodologias de síntese em química verde. Todavia, a digestão de ligninas ainda não foi explorada. O composto é um biopolímero fenólico que pode ser extraído de resíduos dos setores de açúcar e álcool, papel e celulose, madeireira e agrícola. Trata-se da principal alternativa renovável e abundante para substituir a fração aromática do petróleo utilizada na obtenção de solventes e, sobretudo, de precursores de produtos de maior valor agregado, como polímeros, tintas, resinas, cosméticos, insumos farmacêuticos e explosivos. Diversas metodologias já foram propostas para despolimerização de ligninas, incluindo hidrólise ácida, básica, e oxidação entre outras; porém, até o momento, todas exigem condições extremas de temperatura, pressão e longo tempo de reação, além de resultarem em subprodutos de repolimerização. Portanto, o desenvolvimento de metodologias para clivagem de ligninas em microgotículas pode representar um avanço na sua caracterização, além de expandir a aplicação das microgotículas para o desenvolvimento de metodologias de digestão de matrizes complexas acelerada, em condições ambientes e alinhadas aos princípios da química verde. (AU)

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