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Avaliação do uso de terapia a base de RNA mensageiro para reposição de proteína ADNP em organoides cerebrais corticais de indivíduos com síndrome ADNP associada ao transtorno do espectro autista

Processo: 25/14301-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Pesquisa
Data de Início da vigência: 02 de fevereiro de 2026
Data de Término da vigência: 01 de fevereiro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia
Pesquisador responsável:Larissa Valdemarin Bim
Beneficiário:Larissa Valdemarin Bim
Pesquisador Anfitrião: Giuseppe Testa
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Instituição Anfitriã: Fondazione Human Technopole, Itália  
Assunto(s):Modelos tridimensionais de cultura de células   Terapia genética
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Cultura Celular 3D | organoide cerebral cortical | síndrome ADNP | tea | terapia com mRNA | terapia genica | terapia gênica em neurobiologia

Resumo

O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento multifatorial e heterogêneo, sendo uma das principais causas de deficiência infantil. Entre os casos com causa monogênica, destaca-se a síndrome ADNP, resultante de mutações em heterozigose no gene ADNP, cuja proteína exerce papel fundamental na regulação epigenética e no controle da expressão gênica durante o neurodesenvolvimento. A disfunção dessa proteína leva a alterações estruturais e funcionais no tecido neural, com neurogênese prematura, alteração do estado da cromatina e disfunções transcricionais. Dada a natureza de haploinsuficiência da síndrome, a reposição da proteína ADNP selvagem por meio de RNA mensageiro (mRNA) surge como uma estratégia terapêutica promissora, não integrativa e com crescente viabilidade técnica. Este projeto propõe avaliar o potencial terapêutico da entrega de mRNA sintético codificante da proteína ADNP em organoides corticais humanos gerados a partir de células-tronco pluripotentes induzidas (iPSCs) de indivíduos com a síndrome ADNP, com o objetivo de resgatar a expressão da proteína, restaurar o perfil epigenético e transcricional e promover uma morfologia celular compatível com o desenvolvimento saudável. A abordagem tem potencial translacional e acompanha o avanço de terapias gênicas baseadas em mRNA, contribuindo para o desenvolvimento de estratégias inovadoras de tratamento para distúrbios do neurodesenvolvimento de base genética.

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