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Desvendando o envolvimento das células da glia na doença de Parkinson utilizando o camundongo MitoPark como modelo

Processo: 25/06708-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2025
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
Pesquisador responsável:Ana Carolina Takakura Moreira
Beneficiário:Ana Flávia Fernandes Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/09768-5 - Influências do dimorfismo sexual, inflamação e sono nas alterações respiratórias observadas na Doença de Parkinson, AP.TEM
Assunto(s):Astrócitos   Doença de Parkinson   Microglia   Neurofisiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:astrócito | Doença de Parkinson | microglia | MitoPark | Oligodendrócito | Neurofisiologia

Resumo

A Doença de Parkinson (DP) é uma doença neurodegenerativa caracterizada pela perda progressiva de neurônios dopaminérgicos e agregados da proteína alfa-sinucleína. Além disso, células não-neuronais, como a microglia, os astrócitos e os oligodendrócitos parecem também estar envolvidas na fisiopatologia da doença, que não tem cura e para a qual existem tratamentos muito limitados. Nesse contexto, faltam estudos que avaliem de forma mais completa a participação das células gliais no cenário da DP. A inclusão de modelos animais que apresentem aspectos semelhantes à patologia humana se mostra fundamental. Este projeto se propõe a usar como estratégia de modelamento da doença o camundongo MitoPark. Esse animal, gerado pela tecnologia Cre-LoxP, tem deficiência de um importante fator mitocondrial especificamente em neurônios dopaminérgicos e apresenta como principal vantagem o desenvolvimento progressivo, com início na idade adulta, de déficits motores e degeneração dopaminérgica. Por ser um modelo relativamente novo, ainda há muito o que ser estudado, e faltam estudos que trazem como foco principal as células da glia, e em especial a microglia. Neste projeto, propomos avaliar os comportamentos motores em animais com 8, 12, 20 e 30 semanas de idade. Também serão avaliados os parâmetros respiratórios na semana 16. Em cada uma dessas etapas, os tecidos encefálicos serão coletados para avaliação da morfologia glial, citocinas e caracterização da expressão proteica pelas técnicas de imuno-histoquímica, ELISA e proteômica. Além disso, a microglia será depletada como abordagem para avaliar sua contribuição para a progressão da doença e para a prevenção das alterações respiratórias. Espera-se melhorar a compreensão do papel das células da glia na progressão do quadro degenerativo da DP e, assim, identificar novos alvos terapêuticos para essa doença tão relevante. (AU)

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