Avaliação funcional de neutrófilos em pacientes pediátricos com câncer submetidos a quimioterapia

• Processo: 09/52994-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2009
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2010
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
• Pesquisador responsável: Jose Alexandre Marzagão Barbuto
• Beneficiário: Bruna Zelante Barbosa
• Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Oncologia pediátrica Sistema imune Neutrófilos Células dendríticas Radicais livres Neutropenia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cancer | Celulas Dendriticas | Neutrofilos | Neutropenia | Quimioterapia

Resumo

Neutrófilos são células do sangue que constituem a primeira linha de defesa do organismo contra patógenos. Eles representam cerca de 50 a 60% dos leucócitos circulantes e são as primeiras células a serem recrutadas para locais de inflamação. No local da inflamação, os mecanismos microbicidas dos neutrófilos são ativados, frequentemente contribuindo para conter o patógeno e impedir sua disseminação. Esses mecanismos consistem em uma combinação de processos enzimáticos e oxidativos que são ativados no momento da fagocitose. Além disso, os neutrófilos secretam fatores quimiotáticos capazes de atrair e ativar células dendríticas e outras células do sistema imune responsáveis, facilitando o estabelecimento da resposta específica contra o invasor. A importância dos neutrófilos nos mecanismos de defesa do organismo fica bem dará em casos de diminuição no número destas células (neutropenia). Pacientes com câncer, que são submetidos a tratamentos quimioterápicos, ilustram bem este quadro, pois quando desenvolvem neutropenia induzida pelos quimioterápicos apresentam aumento da susceptibilidade a infecções. Entretanto, também a atividade funcional dos neutrófilos pode contribuir para o aumento da susceptibilidade a - infecções nos pacientes. Uma vez que já se sabe que determinados esquemas quimioterápicos provocam neutropenia nos pacientes, o presente estudo tem por finalidade analisar estas células de forma funcional, avaliando sua capacidade de produção de radicais livres (peróxido de hidrogênio), sua atividade moduladora sobre células dendríticas diferenciadas in vitro, e sua expressão de marcadores de superfície (CD11 a, CD11 b e CD62L), capazes de caracterizar o estado funcional destas células e sua resposta à estimulação com lipopolissacarídeo bacteriano (LPS). (AU)