Influência de elementos terras-raras nas propriedades estruturais microestruturais e dielétricas de cerâmicas ferroelétricas de PLZT

• Processo: 02/09892-7
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Exatas e da Terra - Física - Física da Matéria Condensada
• Pesquisador responsável: Ducinei Garcia
• Beneficiário: Eriton Rodrigo Botero
• Instituição Sede: Centro de Ciências Exatas e de Tecnologia (CCET). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). São Carlos , SP, Brasil
• Assunto(s): Cerâmica (materiais cerâmicos) Dielétricos Materiais ferroelétricos Dopagem eletrônica Terras raras
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Ceramicas Ferroeletricas | Dopagem Com Terras-Raras | Estrutura Perovskita | Plzt

Resumo

O sistema titanato zirconato de chumbo dopado com lantânio (PLZT) inclui em suas soluções sólidas todos os aspectos composicionais de cerâmicas dielétricas, piezoelétricas, ferroelétricas e eletro-óticas, e vem sendo utilizado em dispositivos eletro-eletrônicos a mais de três décadas. Recentemente observou-se que novas características associadas aos fenômenos de fotostrição e foto-luminescência também podem ser exploradas neste sistema, especialmente em cerâmicas de PLZT dopadas com elementos terras-raras. Neste plano de trabalho propõe-se a preparação de cerâmicas de PLZT, na razão La/Zr/Ti=9/65/35, pelo método de mistura de óxidos, para então dopá-las com diferentes elementos terras-raras (Nd, Tm, Ho, Yb, e Er). A densificação dos corpos cerâmicos será feita através da sinterização convencional e por prensagem a quente. Objetiva-se o estudo de suas propriedades estruturais, microestruturais e dielétricas. A obtenção de transparência e ã análise de propriedades óticas não são objetivos principais, mas no caso de ocorrência também serão exploradas oportunamente. Os resultados serão correlacionados ao efeito gerado pela substituição heterovalente e à distorção da cela unitária; devido às diferenças de raio iônico nos possíveis sítios catiônicos (A e/ou B da estrutura perovskita) ocupados pelos dopantes terras-raras. (AU)