Estudo da criação de sentido na linguagem através do conceito de paradoxo de sentido de Gilles Deleuze representado e ilustrado pelo nonsense de Lewis Carroll

• Processo: 06/02831-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2007
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Filosofia
• Pesquisador responsável: Hélio Rebello Cardoso Júnior
• Beneficiário: Maíra Gebara da Silva
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL-ASSIS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Assis. Assis , SP, Brasil
• Assunto(s): Subjetividade Linguagem
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Alice | Carroll | Deleuze | Nonsense | Paradoxo | Sentido | Subjetividade e linguagem

Resumo

A criação do sentido da linguagem é um processo que engloba inúmeras conexões possíveis dentro do saber humano e que afeta diretamente a subjetividade no que ela tem de mais essencial. Considerando a linguagem como tendo formação heterogênea, rica em elementos que provêm de inúmeras fontes, e seu sentido sendo uma construção coletiva, buscamos certos elos na filosofia de Gilles Deleuze através do conceito de "paradoxo de sentido". Através do nonsense, presente na obra literária de Lewis Carroll, buscaremos ilustrar a criação do sentido determinada pelos conceitos deleuzeanos. Deleuze valoriza a pluralidade afirmando que o sentido é criado por uma determinada dinâmica nessa heterogeneidade que compõe a linguagem. Ele descreve a criação do sentido partindo de multiplicidades que constituiriam a linguagem: Deleuze afirma o movimento entre discursos e enunciados, mas precisa que ele ocorreria entre singularidades e complementa esse pensamento afirmando ainda que tal processo é paradoxal. Tudo isso pode ser observado nos livros de Carroll, que exemplificariam essas relações de formação de sentido através de histórias, diálogos e interações entre os personagens. Tentaremos buscar nos escritos de Carroll o que ilustraria e simularia essa dinâmica de criação do sentido na linguagem acompanhando as histórias de Alice, seus diálogos, conversações e mudanças de perspectivas presente nas obras. (AU)