Apoio psicossocial a famílias de recém-nascidos pré-termo e recém-nascidos a termo com supercrescimento fetal

• Processo: 01/10634-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de março de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Tratamento e Prevenção Psicológica
• Pesquisador responsável: José Tolentino Rosa
• Beneficiário: Natalia Felix de Carvalho Noguchi
• Instituição Sede: Instituto de Psicologia (IP). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Diabetes gestacional Tratamento psicológico Desenvolvimento psicossocial Hipoglicemia Recém-nascido Testes hematológicos
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Diabetes Gestacional | Gravidez De Risco | Recem-Nascido

Resumo

O Diabetes Mellitus tipo 2 caracteriza-se por uma sintomatologia leve e pequena produção de insulina ou resistência periférica à ação desse hormônio e é controlado com dieta restrita e medicamentos. Há estudos que mostram pacientes que não suportam a vivência da doença, rejeitam a realidade e criam uma resistência crônica paralisante que impede o tratamento, apresentando-se, no funcionamento mental, sob o efeito de uma organização patológica que pode induzi-los à morte. Na gravidez há profundas alterações hormonais e metabólicas que podem levar ao diabetes gestacional. Alguns estudos mostram que o mau controle da glicemia materna está relacionado ao aumento da hipoglicemia do recém-nascido (RN). Se não detectada rapidamente por exames de sangue, pode levar ao embotamento cerebral e mesmo entrar em coma. Em mães diabéticas de RN pré-termo, além de todas as angústias relacionadas ao diabetes e às dificuldades que tal disfunção impõe à gravidez, há a impotência por não ter levado a gravidez a termo. Os objetivos dessa investigação são: detectar a presença das organizações patológicas, em gestantes com diabetes gestacional, tipo 2, e possível relação com o modo de cuidar do RN; investigar o grau de ansiedade na relação das mães com o RNPT, levando-se em conta as angústias e, finalmente, pensar em novas possibilidades de intervenção centrada na família de RN de mães com diabetes gestacional. (AU)