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Índice triglicerídeo/glicose e níveis de triglicérides na gestação estão associados com o peso ao nascer dos bebês de mães com diabetes gestacional

Processo: 22/03312-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2022
Vigência (Término): 31 de julho de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
Pesquisador responsável:Bianca de Almeida Pititto
Beneficiário:Alexandre Petinati Pereira
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes gestacional   Glicose   Gravidez   Peso ao nascer   Triglicerídeos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus Gestacional | Glicose | Grande para a idade gestacional | gravidez | Índice Triglicerídeos | Peso ao nascer | triglicérides | Endocrinologia e Metabologia

Resumo

Introdução: É descrito que mulheres com diabetes mellitus gestacional (DMG) possuem maiores chances de terem bebês grandes para a idade gestacional (GIG) ou macrossômicos, podendo causar desfechos indesejados para o feto a curto e longo prazo. Também é descrito que há maior aumento dos níveis de triglicérides (TG) durante toda a gestação de mulheres com DMG do que durante a gestação de mães não expostas a DMG. Índices com base de cálculo relacionados ao TG, como o índice triglicerídeos/glicose (TyG) (= log[(TG mg/dL x glicemia mg/dL)/2]), têm sido associados à resistência à insulina e desfechos cardiometabólicos em adultos não gestantes. A dosagem de TG e a elaboração de índices correlacionados têm recebido atenção da comunidade científica por serem marcadores ou preditores de desfechos desfavoráveis em saúde, de fácil acesso e uso na prática clínica. No entanto, faltam estudos que mostrem uma correlação entre os níveis de TG e esses índices com desfechos materno-fetais, em especial numa população de mais alto risco de complicações materno-fetais como as mulheres com DMG. Neste contexto, o objetivo do estudo atual é avaliar a associação entre peso ao nascer do bebê (e a ocorrência de bebês GIG) e níveis de TG e TyG durante a gestação de mulheres com DMG. Método: O delineamento do estudo e coorte retrospectiva, incluindo dados coletados durante a gestac'ao de 1064 mulheres do servic'o ambulatorial de Diabetes e Gestac'ao da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), referente ao acompanhamento pre-natal de alto risco do periodo de janeiro de 2008 a novembro de 2021. A pesquisa conta, portanto, com um banco de dados pré existente, com: peso pré-gestacional, ganho de peso na gestação, forma de tratamento do DMG, presença de comorbidades prévias e durante a gestação, tipo de parto, entre outros. A fim de garantir a anonimização e sigilo de dados, será exlucluída a coluna de nomes de modo a quebrar a associação entre a paciente e seus dados, que serão identificados pela enumeração das linhas da planilha de excel. A análise estatística investigará a associação entre as variáveis de exposição (nível de TG no segundo ou terceiro trimestre dessas mães com DMG e o índice TyG) e desfecho (peso ao nascimento e GIG). Regressão linear (variável dependente contínua) ou logística (variável dependente explicativa) será empregada para avaliar a associação entre a variável de exposição e de desfecho conforme necessário. A expectativa é de que este estudo identifique um fator preditor do desfecho ocorrência de GIG, para o desenvolvimento de estratégias de prevenção contra essa complicação neonatal que aumenta risco de pré-eclampsia, hipoglicemia neonatal, parto prematuro, entre outros. Nossa hipótese é de que níveis de TG dosados na gestação de mulheres com DMG estejam associados diretamente com maior ocorrência de recém-nascidos GIG.

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