Aprendizes de soldados: o dia-a-dia no interior de uma escola preparatória da polícia militar

• Processo: 03/11286-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Antropologia - Antropologia Urbana
• Pesquisador responsável: Heloísa André Pontes
• Beneficiário: Taniele Cristina Rui
• Instituição Sede: Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Polícia militar Polícia Teoria antropológica Etnografia
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Antropologia Urbana | Cultura Policial | Formacao Policial | Policia Militar | Producao Simbolica | Teoria Antropologica

Resumo

O presente estudo propõe-se a realizar etnografia de uma escola preparatória de soldados policiais militares na cidade de Campinas utilizando uma perspectiva analítica que percebe a polícia enquanto instituição, organização e profissão. A partir dessas três lógicas e do conflito entre elas é que se pode entender a atuação policial. O período que corresponde à formação é, sem dúvida, marcado por uma série de mudanças na vida pessoal desses ingressantes. As questões principais perseguidas por este trabalho são: o registro das concepções e práticas relativas à profissão de policial do ponto de vista dos próprios policiais; as suas representações sobre direitos humanos e legalidades, visto que são inúmeras as denúncias a respeito da violência policial e do desrespeito à lei; o recrutamento desses policiais e qual o tipo de formação que estão recebendo; a importância da formação para a prática policial. Para além das observações de campo e da sua descrição pretende-se apreender aspectos dessa cultura policial influentes nas práticas policiais vigentes. Uma análise melhor desta estrutura vista à luz das teorias antropológicas pode nos fornecer algumas indicações. Um grupo que provoca discursos, sentimentos e reações tão contraditórios merece ser estudado principalmente quando há um contexto de desvalorização' da profissão e de sérias denúncias que colocam em questão a sua própria existência. (AU)