Efeitos do exercício físico no modelo de epilepsia induzido pela pilocarpina: um estudo metabólico, eletrofisiológico e imunohistoquímico

• Processo: 00/12805-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2001
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Fisiologia - Fisiologia de Órgãos e Sistemas
• Pesquisador responsável: Ésper Abrão Cavalheiro
• Beneficiário: Ricardo Mario Arida
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Eletrofisiologia | Epilpsia | Exercicio Fisico | Imunohistoquimica | Metabolismo

Resumo

Poucas evidências têm sido observadas em relação ao efeito do exercício físico sobre a ocorrência de crises epilépticas. Até o presente momento não se conhece exatamente os mecanismos envolvidos na redução do número de crises epilépticas depois do treinamento físico. Deste modo, animais serão submetidos a um programa de treinamento físico durante o período crônico do modelo da Pilocarpina (crises espontâneas e recorrentes) e analisados através de estudos metabólico, eletrofisiológico e de imunohistoquímica. O estudo do metabolismo de glicose terá como objetivo verificar as alterações metabólicas nas regiões envolvidas na geração das crises que possam justificar a diminuição do número de crises depois do treinamento físico. Estudos eletrofisiológicos (intracelular e extracelular) serão realizados com a finalidade de esclarecer os mecanismos que podem estar alterando a excitabilidade dos neurônios epilépticos depois do exercício físico. Estes animais serão ainda submetidos a estudo imunohistoquímico para avaliar as possíveis alterações dos neurotransmissores envolvidas no fenômeno epiléptico (alterações na expressão de GAD, NMDA e GABA no hipocampo). A compreensão dos mecanismos envolvidos na redução do número de crises epilépticas depois do exercício físico poderão oferecer melhor entendimento do estigma epilepsia e exercício físico. (AU)