Alterações vasculares em camundongos expostos cronicamente a poluição da Cidade de São Paulo: estudo histopatológico quantitativo

• Processo: 04/01488-8
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2004
• Data de Término da vigência: 31 de maio de 2006
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Paulo Hilário Nascimento Saldiva
• Beneficiário: Claudia Kwei-Fong Dai Tanabe
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Poluição atmosférica Toxicologia ambiental Doenças cardiovasculares Histopatologia animal
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Patologia Vascular | Poluicao Atmosferica | Toxicologia Ambiental

Resumo

Estudos epidemiológicos têm mostrado associação positiva entre os níveis de poluição atmosférica e o aumento da morbidade e mortalidade por causas cardiovasculares. - Sinais importantes de risco cardiovascular têm também sido associados ao aumento da poluição atmosférica nas grandes cidades. Para melhor explorar os possíveis efeitos da poluição atmosférica nos vasos sanguíneos, camundongos serão expostos cronicamente a níveis ambientais de poluição atmosférica da cidade de São Paulo, no Brasil; Os animais serão mantidos em duas câmaras, 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante 4 meses, com o primeiro grupo exposto ao ar ambiente e o grupo controle exposto ao ar filtrado, sob as mesmas condições de luminosidade, temperatura e umidade relativa do ar. Medidas morfométricas quantitativas da razão entre as áreas do lúmen e da parede (L/P) serão feitas em secções transversais das artérias pulmonares, coronárias e renais. Este projeto tem como objetivo estudar as possíveis alterações estruturais em camundongos expostos a níveis ambientais de poluição de um grande centro urbano e determinar se existe algum período do desenvolvimento em que essa exposição é crítica. Dessa forma, visa dar plausibilidade para as evidências epidemiológicas acima mencionadas e colaborar para o estabelecimento de medidas públicas que possam melhorar o ar das cidades. (AU)