Estudo das bases geneticas e fisiologicas da resistencia ao armazenamento refrigerado em frutos de microtomateiro ( lycopersicon esculentum cv micro-tom ).

• Processo: 02/03731-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2002
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2004
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Botânica - Fisiologia Vegetal
• Pesquisador responsável: Lázaro Eustaquio Pereira Peres
• Beneficiário: Thiago Luis Tremocoldi Dantas
• Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
• Assunto(s): Pós-colheita
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Metabolismo Do Etileno | Pos Colheita | Resistencia Ao Frio

Resumo

O presente projeto visa p estudo da fisiologia pós colheita bem como a introgressão de genes relacionados com o mecanismo de resistência ao armazenamento refrigerado. Para tanto, (fora) escolhido o tomateiro como modelo. Esta espécie é vantajosa para esses fins, por possuir fruto climatérico, ou seja, o fruto colhido sofre maturação em função da concentração de etileno endógeno e da temperatura de armazenamento. Durante o projeto utilizaremos a cultivar Micro-Tom, a qual é caracterizada por ter um porte muito reduzido (10-15cm) e ciclo curto (75 dias), o que facilita sua utilização em estudos genéticos e fisiológicos. Como modelo genético, o tomateiro possui a vantagem de ter um genoma relativamente pequeno e ser facilmente cruzado com espécies selvagens do gênero Lycopersicon, as quais são amplas fontes de variabilidade. Com relação a espécies selvagens, existe uma em particular, L. hisurtum, que é potencialmente resistente ao frio e será utilizada para retrocruzamentos e introgressão de genes de resistência ao frio em Micro-Tom. A mesma abordagem será utilizada para introgressão de mutações em etileno. Para tanto, serão utilizadas técnicas de melhoramento e testes de câmara fria para seleção dos mais resistentes a baixa temperatura. Por fim, vale ressaltar que esta pesquisa trará uma contribuição efetiva para o melhor entendimento do metabolismo de pós-colheita, bem como o surgimento de um potencial modelo para outros estudos genéticos e fisiológicos. (AU)