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Sindrome alfa2 adrenergica apos o uso de derivados imidazolinicos em criancas.

Processo: 01/03626-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2001
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2002
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Saúde Materno-infantil
Pesquisador responsável:Fabio Bucaretchi
Beneficiário:Sanja Dragosavac
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Crianacs | Imidazolinicos | Nafozolina

Resumo

Os derivados imidazolínicos são agentes simpatomiméticos usados como descongestionantes nasais e colírios oftalmológicos pelas suas propriedades yasoconstritoras. Sua ação dá-se através de receptores α2 adrenérgicos centrais e periféricos. O uso agudo tópico ou oral dos descongestionantes nasais contendo derivados imidazolínicos pode provocar uma síndrome α2 adrenérgica, principalmente em crianças. O quadro clínico caracteriza-se pela sonolência que pode evoluir até coma, sudorese profusa, hipotermia, depressão respiratória, palidez cutânea e alterações cardiovasculares: bradicardia e hipotensão. Inicialmente podem ser observadas taquicardia e hipertensão pela ação vasoconstritora periférica, mas como o efeito central das drogas prevalece o quadro geralmente evolui para a bradicardia. Midríase e miose também já foram descritas. Em crianças a síndrome adrenérgica pode ocorrer mesmo em doses consideradas terapêuticas, além da ingestão acidental ou uso excessivo de descongestionantes nasais. O objetivo deste trabalho é uma análise retrospectiva, dos casos de exposição aos derivados imidazolínicos atendidos pelo Centro de Controle de Intoxicações (CCI) do HC UNICAMP no período de 1994 até 1999. Serão incluídos pacientes com a idade menor ou igual a 14 anos, com história clínica confirmada de uso tópico ou ingestão acidental de medicamentos contendo derivados imidazolínicos, sintomáticos ou não, acompanhados até a resolução do quadro clínico. Os dados dos prontuários serão anotados em protocolo específico para o estudo, apresentado em anexo, e transferidos posteriormente para um arquivo desenvolvido para o estudo, utilizando o programa EPI-INFO 2000 (Center for Diseases Control, Atlanta, USA, 2000). As seguintes variáveis serão consideradas: idade, sexo, medicamento usado (nome comercial), princípio ativo, a dose usada, sinais e sintomas observados, tratamento realizado, tempo de remissão dos sintomas e evolução final. (AU)

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