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Astrologia como crítica e propaganda político-religiosa na Inglaterra, 1640-1660

Processo: 04/13214-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de junho de 2005
Data de Término da vigência: 31 de maio de 2007
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História das Ciências
Pesquisador responsável:Roberto de Andrade Martins
Beneficiário:Juliana Mesquita Hidalgo Ferreira
Instituição Sede: Instituto de Física Gleb Wataghin (IFGW). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Astrologia   Astrólogos   Ingleses   Guerra Civil Inglesa   Inglaterra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Guerra Civil Inglesa | Historia Da Astrologia | Hitoria Das Ciencias | Restauracao Inglesa

Resumo

Esta pesquisa estudará as relações entre a obra de alguns astrólogos ingleses do século XVII (especialmente como George Wharton, William Lilly e John Booker) e a situação social, religiosa e política, do período que cobre a Guerra Civil inglesa e a Restauração. Durante esse período, vários astrólogos publicaram análises e previsões relacionadas com os acontecimentos políticos da época, alguns deles se mostrando favoráveis ao Rei e outros ao Parlamento. Além de divulgarem suas previsões, alguns desses astrólogos se envolveram em controvérsias, criticando os trabalhos dos que defendiam posições políticas opostas (e, às vezes, criticando também astrólogos com posições políticas semelhantes). As análises astrológicas também envolviam situações religiosas da época, especialmente o jogo de poder entre os católicos (que tinham forte apoio da Rainha) e as várias correntes protestantes (como a dos puritanos). A presente pesquisa analisará as influências mútuas da astrologia e das mudanças político-religiosas da época, investigando também se os argumentos utilizados pelos astrólogos ao fazerem suas previsões (e ao criticarem outros astrólogos) eram coerentes com a doutrina aceita na época e se eram coerentes com a prática dos mesmos astrólogos ao discutirem outras áreas de aplicação da astrologia (como a meteorologia) ou se eram argumentos "ad hoc" que traduziam apenas as tendências e interesses político-religiosos desses astrólogos. (AU)

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