Balanço redox e envelhecimento: papel pró-oxidante do ácido 5-aminolevulínico

• Processo: 02/11699-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de junho de 2003
• Data de Término da vigência: 31 de janeiro de 2005
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Bioquímica - Metabolismo e Bioenergética
• Pesquisador responsável: Etelvino José Henriques Bechara
• Beneficiário: Fernando Dutra
• Instituição Sede: Instituto de Química (IQ). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
• Vinculado ao auxílio: 01/09641-1 - Radicais livres e espécies excitadas em doenças metabólicas e bioluminescência, AP.TEM
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Balanco Redox | Defesas Antioxidantes | Envelhecimento

Resumo

Uma das hipóteses para explicar o processo de envelhecimento alega que este é o resultado do acúmulo de danos em células somáticas e em tecidos devido à perda gradual da capacidade de proteção contra estes danos. Recentemente os estudos sobre a natureza do envelhecimento têm reforçado uma correlação entre este processo e o progressivo acúmulo de danos oxidativos em proteínas e DNA. O ácido 5-aminolevulínico (ALA) possuí papel central na biossíntese do grupo heme, sendo que esta alfa-aminocetona está acumulada em doenças como a Porfírio aguda intermitente (PAI) e o saturnismo. Existem evidências do envolvimento de espécies reativas de oxigênio geradas durante a oxidação do ALA nas manifestações clínicas destas doenças. Outro fato é que resultados prévios apontam que os níveis plasmáticos de ALA em ratos aumentam com o envelhecimento. Neste contexto, considerando-se a capacidade geradora de radicais de ALA e o fato de esta molécula ocupar posição central no metabolismo aeróbico como precursor do grupo heme, julgamos pertinente perguntar se o ALA também acumula-se nos tecidos com o envelhecimento e se ele dispara respostas oxidativas deletérias. (AU)