Doenca do refluxo gastroesofagico (assintomatica) em criancas com hiperplasia adenoideana e rinossinusite cronica: efeitos da adenoidectomia.

• Processo: 08/51196-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de julho de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Wilma Terezinha Anselmo Lima
• Beneficiário: Andréa Arantes Braga
• Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Adenoidectomia Sinusite crônica
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adenoidectomia | Hiperplasia Adenoideana | Rinossinusite Cronica

Resumo

A obstrução nasal crônica é um dos sintomas mais freqüentes na otorrinolaringologia e é responsável por grande impacto no desenvolvimento das crianças. A principal causa de obstrução nasal crônica é a hiperplasia de adenoides (HA) benigna e sem causa aparente. Existe uma conhecida associação entre HA e rinossinusite crônica (RSC) e está bem demonstrado que a adenoídectomia resulta em melhoras dos sintomas da RSC com falha de tratamento convencional. Da mesma forma, já se sabe da relação entre Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE) e suas manifestações extraesofágicas como a própria RSC e a HA. Ademais, alguns estudos defendem a hipótese de que a HÁ pode acarretar em inspiração e expiração exageradas alterando a pressão intratorácica e favorecendo o refluxo gastroesofágico (RGE). Este trabalho visa, portanto, avaliar estas relações que, supostamente, existem entre HA, RSC e DRGE. O objetivo é testar a hipótese de que a obstrução nasal crônica causada pela HA propicia o desenvolvimento da DRGE (e/ou vice-versa) e de que estes dois favorecem a instalação da RSC. Para isso, crianças com HA e RSC serão avaliadas através de pHmetria de 24h com o objetivo de determinar qual a incidência de DRGE nessa população. Posteriormente, serão submetidos à adenoídectomia e reavaliados quanto aos sintomas e sinais tanto de RSC como de DRGE. Desta forma será possível analisar o impacto dessa cirurgia sobre o estado geral das crianças inicialmente com HA, RSC e DRGE e, também, avaliar se existe relação entre grau de HA e os sintomas sobrepostos. (AU)