Comparação entre o desenvolvimento de discinesia orofacial induzida pelo neuroléptico típico haloperidol ou por neurolépticos atípicos em camundongos adultos, de meia-idade e velhos

• Processo: 05/58209-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2006
• Data de Término da vigência: 31 de março de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Psiquiatria
• Pesquisador responsável: Roberto Frussa Filho
• Beneficiário: Rita de Cassia Carvalho
• Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Discinesias | Envelhecimento | Estresse Oxidativos | Neurolepticos Atipicos | Neurolepticos Tipicos

Resumo

À discinesia tardia (DT) é um dos principais efeitos colateriais do tratamento prolongado com neuroiépticos típicos. Sua fisiopatologia está relacionada tanto ao desenvolvimento da supersensilibidade dopaminérgica quanto a um aumento de estresse oxidativo estriatais. Diversas evidências têm sugerido uma menor incidência de desenvolvimento de DT após o uso prolongado dos neuroiépticos atípicos. Embora o principal fator de risco para essa patologia seja o envelhecimento, a maioria desses trabalhos foram realizados com sujeitos adultos. O objetivo do presente projeto é comparar o desenvolvimento de discinesia oral em camundongos adultos, de meia-idade e velhos após um tratamento prolongado com o neuroléptico típico haloperidol ou com os agentes atípicos risperidona, ziprasidona, e amisulprida. Além disso, verificaremos se a administração concomitante desses neuroiépticos atípicos atenua o desenvolvimento de discinesia oral em camundongos idosos induzida por haloperidol (à semelhança do observado por nós em animais adultos). Também avaliaremos a participação do desenvolvimento de supersensibiiidade dopaminérgica (por meio do comportamento estereotipado induzido pelo agonista dopaminérgico apomorfina e dos níveis estriatais de dopamina e seus metabólitos), bem como do aumento de estresse oxidativo estriatal (por meio da quantificação da peroxidação lipídica e da atividade da enzima antioxidante catalase). (AU)