Receptores de quimiocinas em celulas mononucleares do sangue periferico de pacientes com angina estavel e instavel.

• Processo: 04/03564-3
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de julho de 2004
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2005
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
• Pesquisador responsável: Maria Heloisa Souza Lima Blotta
• Beneficiário: Marcia Fernandes Martins
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Quimiocinas Proteína C-reativa Inflamação Aterosclerose
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Aterosclerose | Ccr2 | Cxcr3 | Inflamacao | Proteina C Reativa | Quimiocinas

Resumo

Atualmente a aterosclerose tem sido considerada como uma doença inflamatória crônica, sendo o LDL modificado o principal iniciador do processo. A resposta do organismo é extremamente complexa, envolvendo monócitos (macrófagos), linfócitos e outros tipos celulares. Ao longo da aterogênese, há liberação de uma série de citocinas (mediadores inflamatórios), incluindo aquelas com atividade quimiotática, a exemplo, a MCP-1 (proteína quimiotática dos monócitos-1). Células como monócitos possuem receptores do tipo CCR2, que interagem com a MCP-1, potencializando a diapedese dos mesmos para o interior da íntima do vaso. O mesmo acontece com outras quimiocinas produzidas localmente como IP-10, Mig e i-TAC, que atuam atraindo linfócitos. Dessa maneira, as quimiocinas produzidas principalmente por macrófagos ativados presentes na placa, tem papel fundamental para a continuidade do processo inflamatório local. Nosso trabalho tem por objetivo analisar a expressão de receptores para quimiocinas por células do sangue periférico de pacientes com angina estável, angina instável e controles normais, utilizando a técnica de citometria de fluxo. (AU)