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Aspectos geneticos da linguagem escrita.

Processo: 06/07126-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de maio de 2007
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2008
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Fonoaudiologia
Pesquisador responsável:Patricia Abreu Pinheiro Crenitte
Beneficiário:Daniela Galvão de Almeida Prado
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB). Universidade de São Paulo (USP). Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):Genética   Transtornos de aprendizagem   Dislexia   Linguagem escrita
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Dislexia | Disturbio De Aprendizagem | Genetica | Linguagem Escrita | Distúrbio de linguagem escrita

Resumo

O distúrbio Específico de Leitura (Dislexia) e o Distúrbio de Aprendizagem constituem uma parte importante das perturbações da aprendizagem. Até finais da década de 70, a maioria das investigações sobre esse assunto era feita na área de Pedagogia, porém com a publicação de alguns casos com anomalias de migração celular no córtex cerebral surgiu, especialmente na Europa e na América do Norte, um grande interesse pela base neurobiológica e neurocognitiva desta perturbação neuropediátrica.Há ainda uma dificuldade de se estabelecer um consenso comum entre as seguintes terminologias, Distúrbios de Aprendizagem e Dislexia. Sendo assim neste trabalho serão utilizadas as definições a seguir. Conforme diversos autores: REBELLO,1993; JOHNSON,e.; MYKLEBUST, , 1967; FONSECA, 1995; GUERRA,2002, o distúrbio de aprendizagem não deve ser considerado sinônimo de dificuldade de aprendizagem, pois a dificuldade é um termo mais global e abrangente, e suas causas são relacionadas ao sujeito que aprende, aos conteúdos pedagógicos, ao professor, aos métodos de ensino e ao ambiente físico e social da escola, enquanto o distúrbio se refere a um grupo de dificuldades, mais difíceis de serem identificadas, mais especificas e pontuais, caracterizadas pela presença de disfunção neurológica, responsável pelo insucesso na escrita, na leitura e no cálculo matemático.Segundo a Associação Nacional de Dislexia, 2005, a palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem), sendo definida como uma falta de habilidade na linguagem que se reflete na leitura (Associação Nacional de Dislexia, 2005; Ianhez, 2002). Entretanto, ela não é causada por uma baixa de inteligência. O que ocorre é uma lacuna inesperada entre a habilidade de aprendizagem e o sucesso escolar, sendo que o problema não é comportamental, psicológico, de motivação ou social. Ou seja, a dislexia não é uma doença, é um funcionamento peculiar do cérebro para o processamento da linguagem. De fato, pesquisas atuais, obtidas através de exames por imagens do cérebro, sugerem que os disléxicos processam as informações de um modo diferente, tornando-as pessoas únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.Gorman, 2003 e Pennington, 1997 definiram as causas da dislexia como sendo neurobiológicas e genéticas, sendo também encontrados estudos que descrevem fatores ambientais como causa da dislexia . As evidências atuais apóiam a perspectiva de que a dislexia é familial (cerca de 35% a 40% dos parentes de primeiro grau são afetados), herdada (com uma hereditariedade de cerca de 50%), heterogênea em seu modo de transmissão (como evidencia tanto a forma poligênica como a de gene predominante responsável pelo distúrbio) e ligada em algumas famílias a marcadores genéticos no cromossomo 15 e possivelmente para outras famílias a marcadores genéticos do cromossomo 6.Nenhuns dos novos conhecimentos conduziram a novas terapias realmente úteis. Contudo espera-se que este seja o próximo avanço.

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