Investigacao de ctenocephalis felis como vetor de leishmania sp.

• Processo: 07/50214-6
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de outubro de 2007
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2008
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Parasitologia
• Pesquisador responsável: Valéria Marçal Felix de Lima
• Beneficiário: Marília Gabriele Prado Albuquerque Ferreira
• Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
• Assunto(s): Pulgas Leishmania infantum
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Capacidade Vetorial | Ctenocephalides Felis | Leishmania Chagasi | Pulgas

Resumo

A leishmaniose ê uma doença provocada pelo parasita unicelular do gênero Leishmania. A leishmaniose visceral é uma antropozoonose distribuída por todo o mundo, sendo mais freqüentemente encontrada na África, Ásia, Europa e Américas. Nas Américas ê causada pelo agente Leishmania (L.) chagasi através da picada das fêmeas do gênero Lutzomyia. Trata-se de uma doença relacionada com o processo de urbanização, já que diversos reservatórios naturais da leishmaniose entram em contato com animais domésticos, como o cão, possibilitando, portanto a disseminação da doença. Algumas cidades da região noroeste do estado apresentam numerosos casos de leishmaniose visceral canina, nestas cidades a ausência de vetores como Lutzomya ou a baixa taxa de infecção (SUCEN), sugere o envolvimento de outros possíveis vetores na doença. Recentemente o carrapato foi relatado como um possível vetor da Leishmaniose, neste sentido outros artrópodes de hábitos similares, como a pulga, poderiam também estar participando do ciclo da doença em cães. A investigação da pulga como vetor na Leishmaniose Visceral Canina poderá auxiliar a implementar estratégias de controle da doença que está em expansão no estado de São Paulo. (AU)