Analise da imunoexpressao de mucinas (muc1, muc2, muc5ac e muc6), e-caderina e cdx2 correlacionando com aspectos clinico-patologicos no carcinoma gastrico precoce.

• Processo: 07/53704-4
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2008
• Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Medicina
• Pesquisador responsável: Luiz Roberto Lopes
• Beneficiário: Lenamaris Mendes Rocha
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas (FCM). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
• Assunto(s): Sobrevida Caderinas Estadiamento de doenças Mucinas
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Cdx2 | E-Caderina | Estadiamento | Mucinas | Sobrevida

Resumo

O câncer de estômago continua sendo o terceiro mais freqüente tumor maligno no mundo. Uma das maneiras de melhorar os índices de sobrevida dos pacientes é o diagnóstico precoce. Segundo a Sociedade Japonesa para Pesquisa de Câncer Gástrico, o Câncer Gástrico Precoce é aquele cuja profundidade de invasão é limitada à mucosa ou submucosa, independentemente de sua extensão na superfície (lateralidade) e da presença ou não de metástases (linfonodais e/ou à distância) na ocasião do diagnóstico. As células epiteliais da mucosa gástrica normal expressam MUC1, MUC5AC e MUC6, porém não expressam MUC2, que é um marcador típico do fenótipo intestinal da célula epitelial. Alterações no padrão de expressão das mucinas são descritas no carcinoma e na metaplasia intestinal. Existem também muitas evidências sobre a importância da E-caderina em inibir a invasão tumoral. Altos níveis de E-caderina, em certos tumores, se relaciona a uma menor ocorrência de metástases. Já a expressão de CDX2 é fortemente associada com o fenótipo intestinal em carcinomas gástricos precoces, mas permanece obscuro se isto tem algum significado clínico-patológico. Este estudo tem como objetivo analisar a expressão imunoistoquímica de mucinas (MUC1, MUC2, MUC5AC e MUC6), E- caderina e CDX2 e correlacioná-la com subtipo histológico, estadiamento patológico, evolução clínica, sobrevida e características clínico-patológicas dos pacientes com diagnóstico de Carcinoma Gástrico Precoce. (AU)