Avaliação da atividade anticonvulsivante e neuroprotetora do ácido 4,5-di-O-[E]-caffeoilquínico presente nos extratos de plantas do gênero Lychnophora (Asteraceae; Asterales)

• Processo: 08/06360-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
• Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
• Área de conhecimento: Ciências da Saúde - Farmácia - Farmacognosia
• Pesquisador responsável: Wagner Ferreira dos Santos
• Beneficiário: Juliana Alves Piccoli
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Anticonvulsivantes Asteraceae
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: ácidos clorogênicos | Anticonvulsivantes | Asteraceae | Epilepsia experimental | Lychnophora | Neuroprotetores | Neurofarmacologia de extratos de plantas

Resumo

Nos últimos anos, vários estudos vêm investigando plantas utilizadas na medicina popular para o tratamento de doenças neurológicas, na tentativa de isolar e caracterizar as substâncias bioativas, dentre as quais se destacam os antioxidantes naturais. Neste contexto, os ácidos clorogênicos presentes em espécies de asteráceas, têm demonstrado um potente efeito antinflamatório em modelos in vitro e in vivo. Estas substâncias podem ser candidatas a agentes neuroprotetores, devido à forte correlação entre neurodegeneração e estresse oxidativo, ocasionado pelo aumento da produção de mediadores inflamatórios que contribuem diretamente com a morte neuronial. Desta forma, a utilização de agentes antioxidantes e antiinflamatórios com ação no SNC pode significar uma alternativa co-adjuvante na prevenção de seqüelas neurológicas decorrentes de isquemias, traumatismos cranianos e Status epilepticus convulsivos. Com base nestes achados, neste trabalho será investigada a ação anticonvulsivante e neuroprotetora do ácido 4,5-di-O-[E]-caffeoilquínico, isolado do extrato de espécimes de L. ericoides contra o Status epilepticus (SE) induzido por pilocarpina. Para tanto, serão utilizados ratos Wistar machos, os quais serão canulados no ventrículo lateral para injeção central do antagonista colinérgico. A injeção de pilocarpina desencadeia uma crise tônico-clônica generalizada auto-sustentada de longa duração, a qual leva a morte de neurônios em estruturas do sistema límbico, dentre as quais se encontra o hipocampo. Neste trabalho serão registradas as alterações elétroencefalográficas e comportamentais antes, durante o SE (3 horas), depois da interrupção do SE com a injeção de tiopental e após a administração do ácido 4,5-di-O-[E]-caffeoilquínico. A seguir, alterações histológicas serão analisadas de maneira qualitativa e quantitativa.