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Estudo da possivel associacao entre clamydia pneumoniae, helicobacter pylori e gastrite cronica: estudo histopatologico de biopsias.

Processo: 04/04478-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2004
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2005
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Anatomia Patológica e Patologia Clínica
Pesquisador responsável:Marcia Martins Reis
Beneficiário:Sergio Marinho da Silva
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Etiologia   Helicobacter pylori   Inflamação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Clamydia Pneumiae | Gastrite Cronica | Helicobacter Pylori | Infeccao Cronica | Inflamacao | Patogenese

Resumo

O estômago humano pode ser considerado um grande hospedeiro para muitos organismos infecciosos. O Helycobacter pylori (H. pylori) está presente em aproximadamente 50% da população atual. Lesões gastrointestinais como úlceras gástricas, gastrites crônicas, úlceras duodenais, câncer gástrico e linfoma gástrico estão fortemente associadas com infecção pelo H. pylori. Além da sua presença constante, foi documentado benefício clínico com o seu tratamento, mais bem evidente na úlcera péptica e menos na dispepsia não ulcerada. Chama a atenção que, apesar de sua alta soroprevalência em populações normais, apenas uma minoria desenvolve úlcera péptica. Além disso, a localização dessa bactéria é na superfície e o infiltrado inflamatório crônico está presente no cório. Do mesmo modo, a bactéria Chlamydia pneumoniae (C. pneumoniae) tem sido descrita associada a diversos processos inflamatórios crônicos, tendo prevalência mundial. Essa bactéria está principalmente relacionada com a pneumonia e bronquite, embora as principais doenças provocadas sejam brandas ou assintomáticas. Por diversas observações podemos notar que, com freqüência, H. pylori e C. pneumoniae parecem estar envolvidos em lesões semelhantes, mas os resultados são bastante controversos, principalmente quanto aos correspondentes níveis de anticorpos. Na doença arterial coronariana, muitos agentes infecciosos têm sido investigados, porém, na mucosa gástrica, praticamente somente o H. pylori vem sendo sucessivamente investigado. Trabalhos recentes do laboratório de Patologia do InCor mostraram que a inflamação presente na adventícia das artérias coronarianas com aterosclerose se correlacionou com antígenos da C. pneumoniae. Por outro lado, a análise de alguns casos de gastrite crônica mostrou que paralelamente à presença de H. pylori na superfície da mucosa, há grande quantidade de antígenos da C. pneumoniae no cório nos locais com infiltrado inflamatório crônico rico em plasmócitos. Assim, o presente trabalho tem como objetivo testar a hipótese de que antígenos da C. pneumoniae estão associados à inflamação presente na mucosa gástrica de biópsias de pacientes com sintomas de gastrite. (AU)

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