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Investigação da prevalência da esquistossomose mansônica no município de São Paulo através do método reação de polimerase em cadeia.

Processo: 08/10123-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2008
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2009
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina
Pesquisador responsável:Eduardo Finger
Beneficiário:Ana Claudia Melles Cassinelli
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP). Fundação Arnaldo Vieira de Carvalho. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:06/02976-1 - Imunodominância do antígeno Sm-p40 como fator de risco para a geração de esquistossomose hepatosplênica, AP.JP
Assunto(s):Esquistossomose   Schistosoma   Parasitologia   Reação em cadeia por polimerase (PCR)
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:esquistossomose | Kato-Katz | Parasitose | Pcr | Schistosoma | Parasitologia

Resumo

Em meados da década de 80 as autoridades sanitárias paulistas conseguiram um satisfatório controle da esquistossomose no estado de São Paulo. Entretanto, em função da crença de que a doença havia sido vencida, com o passar dos anos ela foi sendo deixada de lado de tal forma que hoje são raros os casos oficialmente notificados na cidade de São Paulo e é consenso entre as autoridades de saúde da cidade que não existem dados atuais confiáveis sobre a esquistossomose em São Paulo. O padrão ouro para diagnóstico de esquistossomose no mundo todo é a pesquisa de ovos do Schistosoma nas fezes pelo método de Kato Katz que possui limite inferior de detecção de 24 ovos/grama de fezes[1,2] e é eficaz na detecção da infecção em re-giões onde ela é endêmica. Na cidade de São Paulo, entretanto, a esquistossomose possui a particularidade de baixa oviposição [3]o que sugere que o método de Kato Katz pode não ser adequado no contexto urbano de São Paulo. Frente a esta situação partiremos para a busca ativa de infectados na cidade de São Paulo utilizando um método mais de 100 vezes mais sensível[1, 2]; a pesquisa de ovos nas fezes através da reação em cadeia da polimerase (PCR) conforme descrito por Rabello et al[2]. Pretendemos, assim, criar um mapa básico da distribuição de casos na cidade de São Paulo verificando se a esquistossomose está sendo subdiagnosticada na cidade e se isto se deve às limitações do método diagnóstico preconizado na rede frente à forma urbana da doença. 1.Pontes, L.A., et al., Comparison of a polymerase chain reaction and the Kato-Katz technique for diagnosing infection with Schistosoma mansoni. Am J Trop Med Hyg, 2003. 68(6): p. 652-6.2.Pontes, L.A., E. Dias-Neto, and A. Rabello, Detection by polymerase chain reaction of Schistosoma mansoni DNA in human serum and feces. Am J Trop Med Hyg, 2002. 66(2): p. 157-62.3.Chieffi, P. and E. Waldman, Aspectos particulares do comportamento epidemio-lógico da Esquistossomose Mansônica no Estado de São Paulo, Brasil. Cadernos de Saúde Pública, 1988. 4(3): p. 257-275.

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