Neuromodulação no músculo retrator do pênis de ratos submetidos ao estresse crônico por restrição

• Processo: 01/10454-1
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2002
• Data de Término da vigência: 30 de junho de 2003
• Área de conhecimento: Ciências Biológicas - Biologia Geral
• Pesquisador responsável: Ana Maria de Oliveira
• Beneficiário: Adriano Olian Cassano
• Instituição Sede: Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Estresse crônico Receptores adrenérgicos Pênis
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Adrenoceptores | Estresse | Musculo Retrator Do Penis

Resumo

Alterações da função peniana têm sido extensivamente estudada. Entretanto, isso tem sido visto em função das modificações ocorridas no corpo cavernoso. Muito pouco tem sido relatado quanto às modificações do músculo retrator do pênis (MRP). O músculo retrator do pênis é um dos músculos efetores da ereção peniana na maioria dos animais. No rato ele é originado a partir da inserção lateral do feixe mais caudal do músculo anococcígeo no reto. Ele possui densa inervação adrenérgica, a qual é a principal responsável pela contratilidade deste músculo, além de receber também fibras pôs- ganglionares colinérgicas. Existem hipóteses de que o neurotransmissor responsável pela resposta inibitória seja o óxido nítrico (NO). O estresse é um estímulo proveniente do meio ambiente ou mesmo do meio interno, capaz de iniciar as alterações homeostáticas. A resposta neuroendócrína aos estresses físico ou psicológico inclui a liberação de corticosteróides e de catecolaminas a fim de manter a homeostasia, além de ser capaz de aumentar a síntese de NO nas artérias coronárias de ratos. O nosso objetivo é estudar as conseqüências do estresse agudo e crônico por restrição sobre a reatividade do MRP à fenilefrina na presença e na ausência do inibidor da NO-sintase L-NAME. (AU)