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Uma revisão da poesia de Péricles Eugênio da Silva Ramos: análise do ritmo e da imagem em Lamentação Floral

Processo: 08/54688-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2008
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2009
Área de conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Brasileira
Pesquisador responsável:Antônio Donizeti Pires
Beneficiário:João Francisco Pereira Nunes Junqueira
Instituição Sede: Faculdade de Ciências e Letras (FCL). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araraquara. Araraquara , SP, Brasil
Assunto(s):Modernismo   Poesia lírica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Imagem | Literatura Brasileira | Modernismo | Poesia Lirica | Ritmo

Resumo

Com o final da Segunda Grande Guerra surge na poesia brasileira um grupo de poetas - a "Geração de 45" - que, mesmo não possuindo uma mesma "profissão de fé", no dizer de Massaud Moisés, criam entre si um denominador comum: a tentativa de "superar", ou melhor, transcender o furor modernista de 20 e 30. Entre esses poetas está Péricles Eugênio da Silva Ramos (1919-1991), objeto de estudo deste projeto, que se toma o mentor da "Geração de 45" em São Paulo. Péricles Eugênio estréia, em 1946, com a obra Lamentação floral, arquitetada em versos livres e brancos, embora apoiada no constante ritmo binário. Outras obras poéticas do autor são: Sol sem tempo (1953), Lua de ontem (1960), Futuro (1968) e Noite da memória (1988). Detentor de vários prêmios com sua obra poética, Péricles Eugênio da Silva Ramos também se destaca por sua crítica de poesia, que pode ser considerada uma das mais importantes dentro da literatura brasileira Sua obra crítica de maior repercussão é Do barroco ao modernismo (1950), que traça um profundo panorama através da poesia brasileira. Este projeto tem como objetivo maior a análise crítico-interpretativa da obra Lamentação floral e, a partir dela, evidenciar o uso pessoal que o poeta faz dos versos livres e brancos, sempre dotados de ritmo binário. Assim, Ramos aproveita a lição de Mário de Andrade, no que tange ao verso livre e, ao mesmo tempo, foge do rígido padrão formal de outros poetas da "Geração de 45". (AU)

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