Participacao de proteases e fosfolipases do veneno de serpentes bothrops jararaca no edema e migracao celular induzidos experimentalmente por este veneno em camundongos.

• Processo: 99/13004-5
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de maio de 2000
• Data de Término da vigência: 30 de abril de 2001
• Área de conhecimento: Ciências Agrárias - Medicina Veterinária
• Pesquisador responsável: Luis Roberto de Camargo Gonçalves
• Beneficiário: Denise Soares de Azevedo
• Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
• Assunto(s): Movimento celular Edema Peptídeo hidrolases Bothrops jararaca Inflamação Fosfolipases A2
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Bothrops Jararaca | Edema | Fosfolipase A2 | Inflamacao | Migracao Celular | Proteases

Resumo

O veneno de serpentes Bothrops jararaca (Bj) é rico em proteases, fosfolipases, peptídeos, além de componentes inorgânicos. Algumas proteases são diretamente relacionadas a efeitos biológicos do veneno. Como exemplo temos serinoproteinases que atuam sobre o fibrinogênio e metaloproteinases que atuam sobre o Fator X. Além destas, metaloproteinases hemorrágicas causam hemorragia local, além de degradarem fibrinogênio, proteínas da matriz extracelular e alterarem a função agregante de plaquetas. Por outro lado, outros efeitos induzidos por este veneno, tais como edema e migração celular, não estão relacionados a uma única proteína isolada até o momento, provavelmente por serem efeitos resultantes da ação de várias delas. Assim sendo, o objetivo deste projeto é verificar a contribuição das serino e metaloproteinases na resposta inflamatória induzida pelo veneno de Bj. Para tanto serão utilizados venenos com serino ou metaloproteinases inibidas quimicamente. Como as fosfolipases também podem estar envolvidas na resposta inflamatória induzida por este veneno, também será utilizado um veneno com fosfolipases inibidas. Estes venenos tratados serão injetados na pata de camundongos para avaliação do edema e no peritôneo para avaliação da migração celular. Os resultados serão comparados aos obtidos com um veneno íntegro. (AU)