Violência doméstica contra crianças e adolescentes: a ótica dos atores

• Processo: 01/00455-0
• Modalidade de apoio: Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
• Data de Início da vigência: 01 de abril de 2001
• Data de Término da vigência: 30 de setembro de 2002
• Área de conhecimento: Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
• Pesquisador responsável: Marina Rezende Bazon
• Beneficiário: Alessandra da Silva Araujo Matias
• Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
• Assunto(s): Violência doméstica Violência contra o menor Maus-tratos infantis Negligência Família Crianças e adolescentes Assistência social
• Palavra(s)-Chave do Pesquisador: Familia | Maltratados Fisicos | Negligencia | Violencia Domestica

Resumo

A violência doméstica não acontece somente nas classes populares mas são nestas que se observa a o maior número de ocorrências. A pobreza e a ideologia dominante, relativa aos papéis sociais a serem desempenhados, fomentam a tensão nos lares, colocando crianças e adolescentes socioeconomicamente desfavorecidos em situação de maior risco pessoal e social. As intervenções nessa área tendem a centrar-se na figura da criança e do adolescente, sendo que a família, no seu conjunto, é pouco considerada, e a ajuda oferecida, possui um caráter fortemente assistencialista. É fundamental desenvolver e implementar programas de atenção que visem a família como um todo, permitindo que ela se torne gradativamente consciente de suas dificuldades e potencialidades, e autônoma na gestão de seus conflitos. Para tanto, faz-se necessário compreender melhor as percepções que os adultos envolvidos na violência contra crianças e adolescentes têm deste fenômeno, bem como conhecer suas opiniões em relação as intervenções a que são submetidos e expectativa que têm da ajuda. É neste sentido que, no presente projeto, pretende-se entrevistar membros adultos de 10 (dez) famílias cooptadas por programas da assistência social, identificadas como tendo praticado abuso físico e/ou negligência contra seus filhos e que, por este motivo, encontram-se abrigados, sob medida de proteção. (AU)