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Nós não nascemos mulheres, tornamo-nos mulheres: relações de gênero na literatura infantil e na escola

Processo: 08/04645-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de agosto de 2008
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - Educação - Tópicos Específicos de Educação
Pesquisador responsável:Tânia Suely Antonelli Marcelino Brabo
Beneficiário:Elissandra Medeiros Dall Evedove
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia e Ciências (FFC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Marília. Marília , SP, Brasil
Assunto(s):Direitos humanos   Análise do discurso   Literatura infantojuvenil   Conto de fadas   Identidade de gênero   Estudos de gênero   Relações de gênero
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Análise do Discurso | Direitos Humanos | Educação | Gênero | Literatura Infantil | Gênero E Educação

Resumo

Nascemos do sexo feminino e do sexo masculino e, através do processo de socialização, das relações sociais que vivenciamos tornamo-nos mulheres e homens. Essa identidade de gênero desempenha um papel central de como o indivíduo concebe e experimenta o mundo e assim, através da cultura aprende características que são socialmente determinadas femininas e masculinas. Propomos realizar uma análise do conto A pequena sereia escrito por Hans Christian Andersen e de uma versão reescrita recentemente por Lisette Simone, tendo como objetivo verificar a partir do discurso, como se constituem as relações de gênero no conto em períodos distintos da história e, constatar se há possíveis re-significações dessas relações. Com base na pesquisa qualitativa, verificamos como esses contos são trabalhados no universo escolar, observando se o discurso das educadoras e dos educadores contribui ou não para construir ou desconstruir possíveis paradigmas pré-estabelecidos e estereótipos presentes no conto. Para Foucault, no lingüístico há uma articulação entre o poder e o saber, o discurso sempre se insere no interior de uma ordem, que se produz em razão das relações de poder. Nos contos clássicos infantis, podemos observar que há práticas vivas que podem ser significativas até hoje, as quais podem reforçar ou produzir/reproduzir desigualdades, e significar barreiras para superar essa situação, contrariando a promoção da equidade de gênero.

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