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As ideias psicológicas nas obras impressas dos jesuítas do século XVI: uma análise histórico filosófica

Processo: 07/58197-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de fevereiro de 2008
Data de Término da vigência: 08 de setembro de 2009
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História das Ciências
Pesquisador responsável:Marina Massimi
Beneficiário:João Batista Madeira
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Conimbricenses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antonio Vieira | Conimbricenses | De Anima | Descartes | Historia Saberes Psicologicos | Ideias Psicologicas

Resumo

Há cinqüenta anos, no âmbito da história universal, a obra de René Descartes parecia poder ser considerada como fruto da originalidade de um gênio excêntrico. Também no nível da história da cultura brasileira, tinha-se a obra de Antônio Vieira como expressão de genialidade ímpar e inovadora. Atualmente se reconhece que as contribuições destes dois pensadores para a cultura somente podem ser compreendidas no contexto de sua formação jesuíta. Parafraseando o próprio Descartes no influente Les Passions de L'Âme, pode-se dizer que em nenhum lugar este fato é mais evidente do que na área da histórica da "psicologia filosófica". Por isto, é necessário um estudo aprofundado dos comentários à obra De anima de Aristóteles produzidos pelos jesuítas no século dezesseis. Ou seja, se trata de reconstituir a trajetória da tradição comentarística desta obra aristotélica, secularmente estudada no início dos cursos de psicologia até começos do século passado. Tal reconstituição começaria a partir da fundação da Companhia de Jesus, em 1540, indo até a publicação do Commentarii Collegii Conimbricensis Societatis lesu, in três libros De anima Aristóteles Stagiritae (esta obra recebeu a redação definitiva por Manuel Góis, mas foi fruto do esforço coletivo de vários professores jesuítas), em 1598. Fundamentais neste contexto são as obras sobre o De anima de Pedro da Fonseca S. J. (1528-1599), de Francisco Toledo S. J. (1532-1596) e de Francisco Suárez S. J. (1548-1617). Por razões evidentes, a ênfase principal será na comparação das teorias da percepção e da cognição, principalmente com relação ao papel das faculdades da alma (sensus communis, vis immaginativa, vis aestimativa, vis cogitativa e memória) nestes processos. (AU)

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